Abandonado, Poliesportivo do JK vira ponto de droga
O Poliesportivo do bairro JK, na zona norte de Marília, já foi muito bem utilizado pela população local como área de lazer e sociabilidade.
Porém, atualmente, o espaço foi abandonado pelo poder público e há alguns anos vem sendo frequentado por moradores de rua e usuários de entorpecentes.
A população e o comércio local sofrem com a situação e pedem para que sejam tomadas atitudes pelas pastas de Esporte e Assistência Social. A degradação do espaço é flagrante. Sem grades e portões, o espaço está todo pichado e sujo.
Na quadra, as tabelas de basquete estão sem aro, o que impede a prática esportiva. Por ali, existem móveis e sofás que seriam utilizados por sem-tetos e usuários de droga que usam a área.
Moradores das proximidades contam que até dez pessoas se aglomeram ali, principalmente nos períodos da tarde e da noite e fazem até churrasco no local. Também existem relatos de prostituição.
“Já tivemos a prática de bocha e truco pelos idosos que se reuniam todos os dias ali. Os mais novos jogavam bola, se divertiam. Há quatro anos tiraram o funcionário que limpava e cuidava do Poliesportivo e a coisa desandou” fala o vizinho João Luis Lopes, de 47 anos.
Outra pessoa que mora por ali, Katiussa Zampieri, reclama do mato e do lixo que tomam conta do espaço que deveria ser de lazer. ”Usuários de drogas que se alojaram ali montaram até uma casa”
Ela chama atenção para o fato de que do lado do “Poli”, como os vizinhos chamam o espaço, existe uma escola. Segundo ela, crianças e adolescentes correm o risco de serem abordados pelos frequentadores do local.
“Tenho certeza de que se fosse feita a poda das árvores e limpassem o terreno, acabaria com essa situação. Está parecendo a cracolândia”, afirma Katiussa.
Ação para reverter situação
A reportagem do Marília Notícia procurou a Prefeitura Municipal para comentar o caso. A reposta foi de que a revitalização de todos os poliesportivos está entre as propostas de ações da nova gestão da Secretaria de Esportes.
“Porém, a reforma demanda um processo licitatório e burocráticos para acontecer. A SEL ( Secretaria de Esporte e Lazer), em 25 dias de gestão, está realizando o levantamento da situação e os problemas de todos poliesportivos da cidade para, assim, montar este processo de licitação com transparência, o qual visará a melhoria destes espaços públicos”, diz nota enviada.