Historicamente, o brasileiro com condições financeiras teve por hábito comprar imóveis — para morar ou investir.
No entanto, nos últimos anos, cada vez mais vem aumentando o preço do m² no Brasil, principalmente nos grandes centros e cidades de médio porte. Diante dessa situação pós-pandemia o brasileiro precisou “reaprender’ a investir em imóveis de uma forma mais inteligente.
Diante dessa situação, os Fundos Imobiliários (FIIs) se tornaram uma excelente forma de continuar investindo em imóvel, principalmente pela acessibilidade financeira do produto e pelos incentivos fiscais.
Uma das principais vantagens é o baixo custo para aquisição de cotas de FIIs comparado ao valor de um imóvel. Além disso, a liquidez para compra e venda das cotas através da B3 (Bolsa de Valores) é quase instantânea, diferente de um imóvel que pode demorar meses para ser vendido dentro do preço justo.
Pensando em diversificação hoje no mercado de FIIs existe uma gama de alternativas para investir em imóveis, como por exemplo: shoppings, prédios corporativos, galpões logísticos, propriedades rurais, hospitais e até mesmo condomínios residenciais de luxo.
Para melhorar ainda mais essa forma de investir, o governo como incentivo também facilitou a cobrança de IR. Os proventos (aluguéis) são ISENTOS de IR e só existe a incidência de IR na alíquota de 20% no ato da venda das cotas (se houver lucro).
Em resumo, simulando um investidor com o capital de R$500 mil, ao invés de comprar um apartamento na planta com entrega estimada para 36 meses, pode se tornar cotista de um shopping localizado no coração de São Paulo, prédios corporativos na Barra da Tijuca (RJ) e condomínios de luxo na região de Alphaville e ainda do Hospital da Criança e já começar a receber os aluguéis no mês seguinte da compra das cotas. Dessa forma, além da diversificação geográfica, você ainda dilui o risco de vacância alugando para grandes empresas.
Diante de tudo isso, ainda assim, é importante avaliar se a relação risco/retorno do capital alocado em imóveis traduz a rentabilidade esperada pelo investidor. Muito se fala de quanto se recebe de aluguel, mas pouco se faz de conta sobre as taxas cobradas de imobiliárias, chamada de capital, condomínio, IPTU e por fim, o IR.