Prefeitura começa a desmobilizar estrutura montada para Covid
Com a queda no número de casos de Covid-19 e a redução na ocupação de leitos exclusivos para estes pacientes, a Prefeitura de Marília vai começar a reorganizar o atendimento oferecido pelas unidades básicas de saúde.
Para evitar o contato de pacientes com sintomas do coronavírus com pessoas que apresentam outros problemas de saúde, os postos de saúde precisaram ser classificados conforme o público atendido.
As unidades sintomáticas respiratórias são para aqueles casos em que existem suspeita sobre a contaminação pela Covid. Já os postos assintomáticos respiratórios são para a população em geral. Veja no final do texto a tabela com a organização atual.
Ainda nesta semana a Unidade Básica de Saúde (UBS) São Miguel deve deixar de atender apenas pacientes com sintomas provocados pelo coronavírus para voltar a receber os chamados assintomáticos.
As informações foram confirmadas ao Marília Notícia com exclusividade pelo secretário municipal da Saúde, Cassio Luiz Pinto Junior.
“Existe sim a intenção de mudar as unidades. A primeira que irá mudar é a própria do São Miguel, uma das que têm menor número de atendimento Covid. Então, deve retornar ainda esta semana ao tratamento de assintomáticos”, confirma Cassio.
Sobre as próximas unidades que terão alteração no público atendido, o secretário da Saúde explica que ainda não estão definidas.
“Estamos estudando outras para poder mudar também”, afirma Cassio. “Estatísticas de atendimento e novos casos, estamos estudando os números para poder fazer a mudança, e retornar o quanto antes à normalidade”, completa.
Em fevereiro deste ano também houve uma tentativa de reorganizar a estrutura mobilizada para a pandemia, mas logo a saúde entrou em colapso com a falta de leitos e mortes na fila de espera pela terapia intensiva. Desta vez, a diferença é o avanço da vacinação.
Em 16 de julho, o MN mostrou que o Polo Emergencial Covid – criado para dar suporte aos serviços de pronto atendimento – estava passando por um descontingenciamento de pessoal depois de aproximadamente dez dias sem receber pacientes.