Parque aquático vira foco de doenças e aguarda demolição
Com 49 casos confirmados de dengue somente nas três primeiras semanas desse ano, além de outros 76 que ainda estão em investigação, Marília descuida de espaço públicos. É o caso do antigo Parque Aquático Municipal ‘Tetsuo Okamoto’, que acumula água parada.
O espaço de lazer foi desativado no final de 2014 e está totalmente abandonado há pelo menos seis anos. Entre escombros, ainda restaram as lajes rebaixadas das piscinas, locais ideais para o acúmulo de água e proliferação de vetores, como o Aedes aegypti.
O inseto transmite, além da dengue, a febre chikungunya, o zika vírus e febre amarela. Bem perto dali estão as residências do bairro Flamingo, uma região que se torna ainda mais vulnerável com a presença do mosquito.
O antigo parque faz parte de um lote de imóveis que o município tenta vender para gerar recursos e reduzir a descapitalização do Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm).
A presidente do órgão, Mônica Regina da Silva, informou que será acionada a Secretaria Municipal da Saúde, através da Vigilância Epidemiológica, para que seja feita vistoria.
“Com base na resposta, acionamos a Secretaria de Obras Públicas para vistoria na Casa de Máquina e piscinas. Com eventual parecer favorável, faremos a demolição e posterior aterro”, informou.