DIG prende três acusados de latrocínio em Marília
A Polícia Civil, através da Delegacia de Investigações Gerais (DIG), divulgou nesta quinta-feira (20) que esclareceu latrocínio ocorrido no último dia 3 de março, em um Ferro Velho da Avenida Jockey Clube, trecho urbano da BR-153 em Marília.
Como divulgou o Marília Notícia no dia, criminosos armados roubaram cerca de R$ 5,6 mil em dinheiro, pertencentes à vítima José de Jesus Sabino, vulgo “Mineiro”, de 69 anos.
Segundo o delegado Valdir Tramontini, da DIG, o homem levou um tiro na altura do coração durante o crime.
“Os autores deixaram o local dos fatos correndo, sentido Ourinhos, e ingressaram na primeira rua à direita. Se apurou que, após a fuga, os autores que efetivamente estiveram no local dos fatos, empreenderam fuga em um veículo GM/Ômega. Através de outras informações coletadas, se apurou que o carro utilizado para transporte dos autores, antes e depois do crime, teria as placas MVM 1370, e pertence a Eduardo Junior Dias Nunes Lacerda, de 20 anos, o motorista do crime”, explicou o delegado.
Ainda de acordo com a polícia, uma informação foi levando a outra, até que se descobriu quem foram os bandidos que estiveram no Ferro Velho. Trata-se de Gilson Lino da Silva, de 43 anos, vulgo “Índio”, e Glauco Fernando Bicaleto Gonçalves, de 26 anos.
O crime teria sido arquitetado por Glauco, que frequentava o local, porque trabalhava com venda de recicláveis. O tiro que matou “Mineiro” foi disparado por Gilson Lino, segundo a polícia.
Envolvidos presos
De acordo com o comunicado da DIG à imprensa, todos os autores foram presos.
Eduardo, que registra antecedentes por receptação de veículo, deixou Marília logo após o assassinato, mas foi preso no dia de 5 abril por policiais civis de Dom Aquino/MT. Ele vendia abacaxi no momento em que foi detido e já se encontra em Marília, onde confessou que era o motorista dos demais autores.
Gilson, o “Índio”, é considerado o mais perigoso deles. O criminoso registra antecedentes por três homicídios e diversos roubos. Estava em liberdade provisória fazia um ano.
“Índio” foi preso na terça-feira (18) em Porto Alegre , onde trabalhava como vigia de um prédio. Ele será removido para Marília após autorização do Juízo da Vara das Execuções Criminais da capital gaúcha.
Já Glauco, que registra antecedentes por violência doméstica, permaneceu em Marília e foi preso no último dia 13 de abril. Aos policiais ele disse que realmente comentou com um dos participantes do latrocínio sobre o dinheiro que a vítima guardava no Ferro Velho, mas negou sua participação.
Se condenados, os envolvidos podem pegar de 20 a 30 anos de prisão.
“O esclarecimento do crime e a prisões dos três autores não havia sido informada anteriormente, para que não houvesse prejuízo nas investigações, as quais prosseguem, no intuito de identificação do quarto envolvido, que esteve com “Índio” no local dos fatos, já havendo informes sobre quem seria ele”, concluiu Valdir Tramontini.