Daniel anuncia concurso público na Educação
Ocorreu nas primeiras horas da manhã desta terça-feira, dia 31, no auditório do gabinete do 2º andar da Prefeitura, uma reunião entre o prefeito Daniel Alonso (PSDB) e representantes de professores e diretores da Rede Municipal de Ensino.
Secretários e vereadores também participaram do encontro que discutiu a jornada especial e o concurso público para atender a demanda de cerca de 400 vagas existente na pasta.
Em pouco mais de duas horas professores e diretores expuseram seus argumentos ficando decidido que o processo seletivo interno que definiria a jornada especial não vai acontecer neste primeiro período.
“Nós entendemos que a forma de atender a demanda existente na rede será fazer um concurso público ainda este ano”, disse Daniel Alonso.
Para a distribuição de aula deste ano, o procedimento será como 2016, de acordo com a lei do Magistério em vigência, Lei nº3.200, através do tempo de casa de cada professor.
Segundo a Prefeitura, tanto o chefe do executivo, quanto secretários, vereadores, professores e diretores aceitaram a aplicação do concurso público no começo do 2º semestre deste ano.
“Logo após esse concurso vamos fazer o processo seletivo para a distribuição de aulas que ainda restarem na grade. A intenção da secretaria é começar 2018 com professores efetivos na rede e sem carência de salas de aula”, disse Beto Cavallari, Secretário Municipal da Educação.
Os vereadores, Marcos Rezende e Professora Daniela participaram do encontro representando o Poder Legislativo. O Procurador Geral do Município, Alysson Alex Souza e Silva, o secretário da Fazenda, Levi Gomes, o da Administração, José Alcides Faneco também estiveram no encontro.
Desde o começo do governo Daniel Alonso, outras três reuniões ocorreram para tratar dos assuntos. “Nossa gestão será pautada sempre pelo diálogo, contamos com a ajuda dos servidores para reconstruir Marília”, finalizou Daniel Alonso.
De acordo com o presidente do Sindimmar (Sindicato dos Servidores Públicos de Marília), Mauro Cirino, a solução encontrada foi uma boa saída. Segundo Cirino, existiam professores insatisfeitos com a proposta que havia sido apresentada anteriormente.
“Seria feita uma seleção interna para a jornada dupla, diferente do que era feito, quando os professores mais antigos, por exemplo, escolhiam primeiro. Mas houve resistência e agora vai ficar como vinha sendo feito até a realização do concurso”, explica.
De acordo com Cirino, da forma que havia sido proposto anteriormente haveria uma possível troca de professores no meio do ano. Esse seria um dos pontos que desagradaram os profissionais da educação.
Apesar do anúncio, não foram informados maiores detalhes sobre a realização do concurso.