Legislativo não informou data, mas terá sessão extraordinária para decidir plano de carreira (Foto: Arquivo/ Assessoria de Imprensa/Câmara de Marília)
Em meio à crise nacional provocada pela transmissão de Covid-19 – com instabilidade econômica e sério risco à saúde da população – a Câmara de Marília adiou nesta segunda-feira (23) a votação dos projetos que compõem o Plano de Carreira, Cargos e Salários dos servidores municipais.
A previsão é que as matérias seriam votadas nesta noite. O pacote envolve projetos para o quadro de pessoal da Prefeitura, do Departamento de Água e Esgoto (Daem) – protocolado nesta segunda – e também o Instituto de Previdência do Município de Marília (Ipremm).
Durante transmissão ao vivo, no período da tarde, o presidente da Câmara Municipal de Marília, vereador Marcos Rezende (PSD), comentou o plano de carreira dos servidores.
Ao mesmo tempo em que enalteceu o projeto elaborado pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB), preparado antes do alerta de impacto econômico e social do Covid-19 – o presidente da Câmara disse que seria uma “irresponsabilidade” aprovar o texto da forma como estava – sob o risco de não haver dinheiro para honrar os compromissos.
A Prefeitura correu e enviou por volta das 17h um substitutivo, mantendo a proposta, mas adiando a vigência do plano de carreira, com a iminente frustração de receita devido a pandemia. O objetivo seria aprovar a matéria e ganhar tempo, para pagar a conta.
Em questão de ordem, após fala do vereador Cícero do Ceasa (PV) sobre a preocupação com agricultores familiares já afetados pela crise, a Câmara passou a investir tempo em discutir os reflexos econômicos e sociais da pandemia.
Sem se posicionar de forma direta e clara sobre o plano, o vereador Marcos Custódio (PSC) defendeu maior reflexão sobre questões que envolvem o orçamento público, durante e imediatamente após a pandemia no Brasil.
“A arrecadação de impostos, pela paralisação das atividades, irá cair drasticamente, enquanto as pressões sociais, em função do cenário terrível que vamos viver, será enorme sobre os municípios. As pessoas precisarão de ajuda social. Estamos falando em um cenário sem precedentes”, alertou.
Na volta da sessão, o presidente Marcos Rezende passou a cadeira ao vereador Cícero do Ceasa (vice-presidente), em função de votação de outro projeto de sua própria autoria – revogação do reajuste dos subsídios dos vereadores – e anunciou que será convocada sessão extraordinária nos próximos dias, para definir a questão dos servidores.
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