(FILES) This file handout photo taken on August 06, 2020 shows former Bolivian interim president Jeanine Anez delivering a message during the celebration of the 195th anniversary of the Bolivian Independence at the government palace in La Paz. - Bolivia's former interim president Jeanine Anez was arrested early Saturday in relation to the 2019 political crisis in which she replaced predecessor Evo Morales, according to a government minister.The conservative politician had faced an arrest warrant on charges of terrorism, sedition and conspiracy over an alleged coup after she replaced Morales in November 2019 when he fled the country during widespread protests against his re-election. (Photo by - / Bolivian Presidency / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT AFP PHOTO / BOLIVIAN PRESIDENCY - NO MARKETING NO ADVERTISIGN CAMPAIGNS -DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
A ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, foi detida pela polícia local na madrugada deste sábado sob acusação de levante e terrorismo durante a crise política de 2019, que precipitou a renúncia do então presidente Evo Morales. A informação foi publicada pelo ministro de Governo, Carlos Eduardo del Castillo, em sua página no Twitter.
A ordem de prisão da ex-presidente havia sido decretada pela Justiça local na sexta-feira. Jeanine governou o país interinamente entre 2019 e 2020.
A prisão ocorreu em Trinidad, capital da província de Beni, no nordeste boliviano. Em seguida, ela foi transferida para a capital do país, La Paz. Um juiz de medida cautelar decidirá se será concedida prisão domiciliar ou se Jeanine cumprirá prisão preventiva durante a investigação.
Além de Jeanine, foram detidos o ex-ministro de Justiça, Álvaro Coimbra, e outro ex-funcionário de alto escalão, ambos acusados de terrorismo e sublevação, de acordo com o procurador Omar Mejillones. As autoridades procuram outros colaboradores, além de chefes militares e policiais.
Jeanine é acusada de promover um suposto golpe contra Morales, junto com vários líderes políticos. Tanto ela quanto outros oponentes rejeitaram a acusação e afirmaram que o atual presidente, Luis Arce, assim como Morales, promovem uma “perseguição judicial” por vingança.
Em novembro de 2019, Morales tentou se reeleger pelo quarto mandato consecutivo, mas as eleições foram denunciadas como fraudulentas, o que causou um surto social que deixou 36 mortos e precipitou a renúncia de Morales e sua fuga para o México.
Arce, Morales e outros políticos do Movimento pelo Socialismo (MAS) afirmam que o que ocorreu foi um golpe orquestrado pela direita. Os líderes da oposição, por sua vez, alegam que foi uma rebelião popular contra a fraude e uma “sucessão constitucional” após a renúncia de Morales. Jeanine era então senadora e estava qualificada para a sucessão. A ex-presidente convocou eleições para outubro de 2020 e Arce, herdeiro político de Morales, obteve 55% dos votos.
Para o ex-presidente Carlos Mesa, líder do principal partido da oposição, Comunidad Ciudadana, as prisões são uma “ação de intimidação” após a derrota do MAS nas eleições locais e regionais da semana passada, cuja contagem oficial ainda não foi apurada. Fonte: Associated Press.
Apartamentos da ala de internação do SUS passam a ter banheiros privativos, ar-condicionado e TVs…
Natália Figueiredo é nutricionista especialista em nutrição clínica e saúde da mulher (Foto: Divulgação) As…
A Câmara dos Deputados aprovou, na noite dessa terça-feira (16) um projeto de lei que…
O acesso à internet na primeira infância mais que dobrou em menos de uma década…
Reunião ministerial ocorreu na residência oficial da Granja do Torto, em Brasília (Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência…
Confusão e morte movimentaram o bairro Ouro Verde em Ourinhos (Foto: Laperuta Júnior/Passando a Régua)…
This website uses cookies.