Defesa insiste em testemunha do Paraná e ‘caso Marcondelli’ se arrasta na Justiça
Processo criminal envolvendo a morte do empresário Walter Luiz Aparecido Marcondelli Junior, de 40 anos, segue em passos lentos na Justiça. A defesa de Anderson Ricardo Lopes, o ‘Ricardinho Kong’, principal envolvido no crime, insiste na convocação de uma testemunha que mora no Paraná, o que gerou ordem de condução coercitiva para a próxima audiência, remarcada para janeiro de 2025.
Um termo de audiência expedido pelo Juiz Fabiano da Silva Moreno, da 3ª Vara Criminal, redesignou a oitiva de testemunhas e o interrogatório do réu após a testemunha paranaense não ter comparecido.
“Diante da insistência pela defesa na oitiva da testemunha ausente, a qual não se apresentou voluntariamente à audiência, apesar de devidamente intimada, bem como pela necessidade da condução coercitiva se realizada mediante carta precatória a outro Estado da Federação, fica consignado que o atraso na marcha processual se dará no interesse da própria defesa (…)”, escreveu o magistrado. A condução coercitiva é aquela que obriga a testemunha a comparecer em juízo mesmo contra a própria vontade e pode ocorrer ser sob escolta policial.
CRIME
Marcondelli foi assassinado em 7 de dezembro de 2022, em frente ao estacionamento de veículos onde trabalhava, no bairro Fragata, em Marília. De acordo com o depoimento do próprio acusado à Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Marília, o empresário teria sido morto por engano, uma vez que o alvo de Ricardinho seria outra pessoa.
No entanto, a defesa alega que a inclusão do testemunho do depoente paranaense pode trazer novas luzes à narrativa do acusado e possivelmente reverter elementos do crime.
Anderson foi capturado em Maringá, no Paraná, onde havia se mudado com a família e era empresário. Sua prisão ocorreu após uma colaboração entre as polícias civis de Marília e Maringá, e desde então ele permanece sob custódia, aguardando julgamento.
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