São Paulo - Inauguração da linha final de produção da vacina contra febre amarela na unidade Libbs Farmacêutica, uma empresa privada que fez acordo de transferência de tecnologia com o Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) da Fiocruz (Rovena Rosa/Agência Brasil)
Após ser notificado de que quatro macacos do campus da Universidade de São Paulo (USP) em Ribeirão Preto, interior paulista, testaram positivo para febre amarela, o Ministério da Saúde decidiu enviar 100 mil doses extras de vacina para o estado de São Paulo para intensificar a imunização contra a doença.
Embora macacos doentes não transmitam a doença, são um indicativo de circulação do vírus. Os primatas são os principais hospedeiros do vírus, mas os únicos vetores de transmissão são os mosquitos. No meio silvestre, os mosquitos picam o macaco que, depois de infectado pelo vírus, pode ser picado por outro vetor e este, por sua vez, transmitir a doença para o homem.
De acordo com a prefeitura de Ribeirão Preto nenhum registro de febre amarela em humanos foi observado atualmente na cidade. Mesmo assim, o ministério considera importante intensificar a vacinação contra a febre amarela porque essa é uma das recomendações para o controle de casos e prevenção da doença.
A vacina contra a febre amarela faz parte do calendário de imunização e está disponível em todos os postos de saúde do estado de São Paulo. Desde 2017 o Brasil adota o esquema vacinal de apenas uma dose durante toda a vida, medida que está de acordo com as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS).
Ainda neste mês de janeiro, o ministério informou que vai distribuir mais de 600 mil doses de rotina dessa vacina para São Paulo.
A doença
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda que é causada por um vírus, transmitido pela picada de um mosquito silvestre, que vive em zona de mata, e não há transmissão direta de pessoa para pessoa. Os sintomas iniciais da febre amarela são febre, calafrios, dor de cabeça intensa, dores nas costas, dores no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. A vacina é a principal ferramenta de prevenção da febre amarela.
No Brasil, o ciclo da doença atualmente é silvestre, com transmissão por meio de mosquitos. Os últimos casos de febre amarela urbana foram registrados no país em 1942.
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