Detento foi socorrido pelo Samu e levado para o Hospital das Clínicas, onde permaneceu internado até o óbito. (Foto: Arquivo)
Após família registrar uma ocorrência para saber o diagnóstico da morte do marceneiro Ivan Dutra Xavier, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) aponta que acusação de que o detento permaneceu agonizando sem atendimento médico na Penitenciária de Marília é leviana.
O indiciado por roubo, Xavier, teve complicações de saúde e precisou ser transferido para no dia 19 de agosto no Hospital das Clínicas (HC) de Marília, onde permaneceu internado até a última quinta-feira (13) quando o óbito foi registrado, conforme noticiou o Marília Notícia.
Familiares do marceneiro compareceram na Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília e solicitaram esclarecimentos sobre o exame necroscópico que, segundo a família, foi negado por parte dos médicos que trataram de Xavier.
Na ocorrência, a família também fez a denúncia contra a Penitenciária de Marília em relação à supostos maus tratos no caso do marceneiro.
O exame poderá indicar o que teria ocasionado à morte do detento, pois conforme a família, seu estado de saúde era normal até a data da prisão, no dia 6 de agosto.
“É falsa e leviana qualquer afirmação de que o preso Ivan Dutra Xavier ficou agonizando sem atendimento. A SAP informa que o preso deu entrada na Penitenciária de Marília no dia 7 de agosto e no momento de sua inclusão passou por avaliação de saúde, não sendo constatado nenhuma anormalidade”, argumenta.
“No dia 19 o preso procurou o setor de enfermaria da unidade prisional queixando-se de fortes dores abdominais e dificuldade para urinar, imediatamente a equipe de enfermagem solicitou seu encaminhamento à unidade de Pronto Socorro, onde após atendimento foi levado ao HC, no qual ficou internado. Ivan foi posto em liberdade no dia 27, não ficando mais sob responsabilidade do presídio”.
O MN questionou o HC por meia da assessoria e a unidade confirmou o internamento do paciente na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não revelou o que teria ocasionado o agravamento do estado de saúde do paciente.
“O paciente estava internado na UTI do Hospital das Clínicas. O prontuário do paciente e a expedição da certidão de óbito passam a ser de competência do Instituto Médico-Legal (IML)”, informou o HC.
O IML também foi acionado, mas até a publicação desta reportagem não havia informado nada sobre a certidão de óbito do paciente. A família de Xavier segue aguardando pelo exame que poderá revelar o que causou a morte do presidiário.
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