Com limpeza das áreas e quintais, orientação à população e mobilização no bairro veterinários acreditam na redução dos casos positivos entre cães.
Equipes da Divisão de Zoonoses, da Secretaria Municipal da Saúde de Marília, retomaram nesta segunda-feira (27) os exames nos cães no bairro Jânio Quadros, zona norte da cidade, conforme protocolo do Programa de Controle da Leishmaniose.
Os profissionais acreditam que o chamado “inquérito canino” poderá mostrar redução na contaminação de cães, após ações combinadas de limpeza dos quintais e mobilização no bairro.
As equipes acabaram de encerrar os testes no Jardim Renata e por isso seguem para nova área. A chefe de Zoonoses, veterinária Ticiana Donati dos Reis, explica que o trabalho não para. Funciona como um ciclo na região com risco de transmissão.
“Nosso trabalho é feito conforme protocolo definido pelo Ministério da Saúde, com acompanhamento do Estado. Pedimos à população do Jânio Quadros que colabore com os profissionais, compreendendo que o exame é fundamental para conseguirmos manter o controle dos casos em humanos”, disse a veterinária.
A área de maior risco no município compreende bairros da zona norte, como Jânio Quadros, JK, Aniz Badra, Santa Antonieta, Jardim Renata, Parque das Primaveras Parque das Nações, entre outros.
A Secretaria Municipal da Saúde atua nos bairros com coleta de materiais orgânicos (às segundas e sextas-feiras no Santa Antonieta, às terças no JK, às quartas no Jardim Renata e quintas-feiras no Jânio Quadros. As equipes também fazem o inquérito canino e as ações educativas, envolvendo escolas, igrejas, associações e a população em geral.
Enquanto isso, prosseguem as castrações de cães com resultado negativo para a doença. Concluída a convocação dos responsáveis por animais no Santa Antonieta, onde anteriormente foi realizado o inquérito canino, começa agora o chamamento para moradores do Jânio Quadros. A clínica contratada pela prefeitura faz os contatos e agenda as cirurgias.
ENTENDA A LEISHMANIOSE
A leishmaniose, na forma visceral, é uma doença grave provocada por um parasita transmitido na picada do mosquito palha (ou Birigui) contaminado. Esse tipo de inseto precisa de material orgânico para se reproduzir.
A principal fonte de alimentação do vetor é o sangue de aves (como galinhas) e mamíferos (cães e humanos). Por isso, os cães contaminados tornam-se reservatório da bactéria, podendo adoecer manifestando sintomas ou não.
Mesmo quando assintomáticos, os cães positivos favorecem à proliferação da doença, já que ao serem picados contaminam mais vetores, que podem picar o homem e transmitir a bactéria.
Com as ações de controle iniciadas em 2017, neste ano a Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde de Marília registrou um caso humano. No ano passado foram 15 registros da doença.
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