Formulário seguia acessível, até às 17h, com disponibilidade para horários da Coronavac (Imagem: Reprodução/Prefeitura de Marília)
A escolha por fabricante de vacina contra a Covid-19 – já são quatro em uso no Brasil – gerou uma situação inusitada e reprovada por especialistas em Saúde pública nesta sexta-feira (25) em Marília. Segundo a Prefeitura, houve uma corrida de parte da população para conseguir uma dose da Pfizer BioNTech, em detrimento da Coronavac.
Por volta das 17h, conforme a apurou o Marília Notícia, o cadastro seguia aberto, com 300 doses remanescentes da vacina produzida pelo Instituto Butantan.
O agendamento é para a ação que acontece neste sábado (26), no ginásio da Universidade de Marília (Unimar), para pessoas com 43 anos ou mais sem comorbidades. As vagas para a vacina da fabricante norte-americana esgotaram-se em 11 minutos e 53 segundos. Foram ofertadas 2.240 doses.
Já para a Coronavac, o cadastro ainda estava aberto e mostrava vagas remanescentes até o final da tarde. A rejeição gerou uma nota emitida pelo município, reiterando a disponibilidade do imunizante, com apelo para que a população não escolha vacina.
O que mais chamou a atenção é que o formulário é único e o cadastro – para as duas vacinas – foi aberto no mesmo horário.
Em nota, a Prefeitura explicou que, pela primeira vez, foi especificado à frente do campo do horário, o nome do imunizante que estará disponível.
O procedimento foi feito depois que funcionários da saúde perceberam grande número de pessoas que iam ao ginásio nos horários agendados, mas não entravam no local, após saberem qual vacina estava sendo aplicada.
Alguns moradores chegaram a voltar para casa; a maioria, porém, tentavam entrar em horários diferentes do que havia sido marcado – objetivando o imunizante de preferência.
Comunicado emitido pela Prefeitura pede que as pessoas não percam tempo escolhendo qual vacina querem tomar. “Na luta contra o coronavírus todo tempo é precioso e pode salvar muitas vidas”, diz nota.
“Quando chegar a sua vez, prepare o braço para aquela que estiver disponível. Todas as vacinas utilizadas no Brasil são seguras e foram aprovadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária – Anvisa”, reforça.
É importante ainda observar a caderneta de vacinação; a segunda dose é fundamental para a proteção ser completa.
PROBLEMA NACIONAL
O problema tem ocorrido por todo país e pode atrasar o efeito da imunidade coletiva. Quando esteve em Marília, nesta quinta-feira (24), o governador João Doria (PSDB) comentou a escolha por imunizantes.
“Não façam seleção de vacina, eu tomei no braço duas doses de Coronavac. Não virei jacaré. Pelo contrário: sou um leão em busca de mais vacinas”, disse o governador
Em santa Cruz do Rio Pardo (121 quilômetros de Marília) a atitude da população gerou um despacho do promotor de Justiça Marcelo Gonçalves Saliba, em documento que foi divulgado pela Secretaria Municipal da Saúde.
“Não há direito à escolha da vacina. Há direito do cidadão em ser vacinado e não em escolher a vacina”, escreveu o promotor.
Banner divulgado pelo município; campanha de conscientização (Imagem: Prefeitura de Marília)
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