Marília

Poda de árvore ‘condenada’ na zona oeste de Marília repercute nas redes sociais

Árvore foi considerada ‘condenada’ pela Secretaria Municipal do Meio Ambiente (Foto: Reprodução)

A poda drástica de uma árvore frondosa em frente a um condomínio residencial no bairro Senador Salgado Filho, na zona oeste de Marília, provocou reações adversas de marilienses e chamou a atenção nas redes sociais. Plantada na década de 1930, numa época em que o local ainda era uma fazenda, a espécie de eucalipto foi considerada “condenada” pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente.

Um vídeo publicado nas redes sociais mostra a situação que ficou a árvore depois de ter todos os galhos cortados. A mulher que grava as imagens conta, que entre as décadas de 80 e 90, costumava fazer caminhadas com a mãe, que gostava muito da presença da árvore, naquela região.

“Eu fazia caminhadas com minha mãe por aqui e ela gostava de abraçar esta árvore, sentir sua energia. É muito querida por nós marilienses e é centenária. Pertencia à família Almeida, na Fazenda Bonfim, que eu frequentava na minha mocidade. Fiquei assustada e muito triste com esta poda tão radical. Uma violência. Assusta ver seus grossos galhos caídos em volta. Sim, precisava de poda, estava se tornando perigosa, mas tanto assim? Com as chuvas, espero que volte a brotar e renascer”, afirmou a Maria Cristina Paoliello.

Ao Marília Notícia, a Prefeitura de Marília confirmou que a árvore, localizada rua José Alfredo de Almeida, passou pela poda após análise da equipe técnica da Secretaria Municipal de Meio Ambiente. “Tecnicamente, o eucalipto plantado neste local na década de 1930, chegou ao período de senescência, portanto, está morrendo”, afirmou em nota.

Ainda de acordo com a administração municipal foi realizada visita técnica no loca e depois foi solicitado o apoio do Corpo de Bombeiros, que fez os cortes e reduziu o seu tamanho. Como já é considerada “condenada”, a árvore deve terminar de ser retirada nos próximos dias, a fim de evitar riscos.

Plantada pelo coronel Galdino de Almeida, a árvore foi decretada imune ao corte pelo decreto 7426/1997, devido seu valor histórico e sua localização. Mesmo assim, foi avaliada a necessidade da supressão, uma vez que, de acordo com a administração municipal, a árvore se encontrava em péssimo estado fitossanitário e totalmente seca.

“Os motivos da senescência da árvore não são evidentes, sendo possível pela idade da árvore, a impermeabilização ao redor dela, agravada pelos longos períodos de estiagens que a região vem passando, com a diminuição das chuvas ano a ano, ou mesmo a junção destes fatores”, afirma ainda a Prefeitura.

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Alcyr Netto

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