A diretoria do Palmeiras promete se esforçar para reabrir a venda de ingressos para o jogo do próximo domingo contra o Fortaleza, no Castelão, pelo Campeonato Brasileiro. Depois de o clube nordestino anunciar que encerrou a comercialização dos bilhetes para a torcida visitante, a direção do time alviverde garante que vai acionar o Ministério Público e o Procon do Ceará para reverter a decisão.
A polêmica se intensificou depois de o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) ter dado razão à reclamação do Palmeiras sobre o preço das entradas. O Fortaleza havia inicialmente cobrado R$ 110, mas teria de reduzir para R$ 55 após a decisão do órgão. No entanto, em nota oficial, o time nordestino decretou o fim das vendas ao alegar que a equipe adversária perdeu o prazo para fazer a solicitação da carga de bilhetes.
O vice-presidente do Palmeiras, Alexandre Zanotta, afirmou que o clube se sente prejudicado com a decisão do time tricolor. “O Fortaleza está descumprindo uma lei e uma determinação do STJD. A gente vai informar o STJD sobre o descumprimento do Fortaleza e também o Ministério Público e o Procon do Ceará sobre o desrespeito no tratamento com o consumidor para esse jogo”, disse o dirigente ao Estado.
O Fortaleza decidiu vender o ingresso aos palmeirenses a R$ 110 por ter sido o valor cobrado no jogo entre as duas equipes no primeiro turno. No entanto, a equipe paulista conseguiu uma decisão favorável no STJD ao se respaldar em artigos do Regulamento de Competições da CBF e do Estatuto do Torcedor em que há a determinação para se fixar preços iguais para setores equivalentes nos estádios, sem distinção para qual torcida vai ocupar a área.
“Você tem de cobrar do torcedor visitante o mesmo valor que você cobra do seu torcedor nos mesmos setores. É o que a gente fez aqui. A gente cobrou R$ 110 da torcida do Fortaleza, mas cobrou R$ 110 da torcida do Palmeiras. Então, não houve tratamento diferenciado. Tem que acontecer a mesma coisa no domingo”, afirmou Zanotta.
O vice do Palmeiras contestou a informação apresentada pelo Fortaleza de que seria necessário ao clube paulista comprar ou reservar a carga de ingressos para a torcida visitante. Segundo Zanotta, essa prática não é realizada, pois a organização da venda de bilhetes cabe ao time mandante das partidas.
“Isso é uma bobagem, uma confusão. Acho que o Fortaleza se confundiu na interpretação da regra. Na verdade existe um direito do clube visitante de comprar a carga de ingressos, mas na prática nenhum clube faz isso. O Palmeiras nunca fez em nenhum jogo. E eu vou comprar a carga inteira, se eu não vender tudo, o prejuízo fica para mim?”, questionou
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