Jovem disse que desconfiou da atitude do suspeito (Foto: Reprodução/TV Globo)
Uma mulher que estava no mesmo grupo de carona no WhatsApp que o suspeito de matar Kelly Cristina Cadamuro, de 22 anos, afirma que estava combinando a viagem com o criminoso no mesmo dia da morte da jovem, na quarta-feira (1º).
A mulher afirmou ainda que ficou arrasada com a morte de Kelly. A jovem de Guapiaçu (SP), pegou Jonathan em uma praça em São José do Rio Preto (SP) e seguiu para Itapagipe (MG), quando foi morta no caminho.
“Eu entrei em desespero, muito desespero, pensar que eu poderia ter vindo com ele. Eu poderia ter sido a vítima”, afirma a mulher, que não quer se identificar.
Segundo a mulher, o suspeito era bem participativo no grupo de carona no WhatsApp, que tem cerca de 60 participantes. Ele chegava a mandar mensagens de “bom dia, boa tarde”.
“Ele postava todos os dias no grupo, dava bom dia, boa tarde, mensagem de Deus, mandava diariamente mensagem de Deus para as meninas”, diz.
Ainda de acordo com a mulher, que também viajou do interior de São Paulo para Minas, a carona só foi negada porque de última hora Jonathan Pereira do Prado quis mudar o horário da viagem para viajar durante a noite e mandou uma mensagem:
“Mudou os planos do horário. Vou ter de sair daqui lá pelas 8h, 8h30. Cheguei na firma e meu patrão mudou tudo para não trabalhar amanhã. Tem algum problema para você?” disse o suspeito.
A jovem então desconfiou da atitude do suspeito e, por isso, negou a carona e seguiu viagem sem ele.
“Eu respondi: ‘Vou ver e te respondo’, mas não falei mais com ele. Então, eu fiquei desconfiada porque eu não o conhecia. Ele não tinha foto e na mesma hora contei para minha mãe e ela falou: ‘Não, é para você vi'” afirma a jovem.
O caso
A radiologista Kelly Cristina Cadamuro foi dada como desaparecida na quarta-feira (1º) depois que saiu de São José do Rio Preto (SP) com destino a Itapagipe (MG) para encontrar com o namorado.
Ele, inclusive, chegou a alertá-la por mensagem para que ela tivesse cuidado na viagem. Os dois namoravam há dois anos e tinham planos de se casar.
O corpo dela foi encontrado em um córrego entre Itapagipe e Frutal na quinta-feira (2) sem a calça e com a cabeça mergulhada na água. A jovem foi enterrada na cidade natal, em Guapiaçu (SP).
Jhonatan foi preso no dia do crime em São José do Rio Preto e foi identificado como sendo o passageiro da carona. Outros dois suspeitos também foram presos por comprar os pertences roubados da jovem.
Após dar várias versões sobre o crime, Jonathan Pereira do Prado deu detalhes do caso. De acordo com a Polícia Civil de Frutal (MG), o autor relatou ter amarrado a vítima após desacordá-la e, apesar do corpo de Kelly ter sido encontrado seminu, afirmou não ter cometido abuso sexual. O suspeito estava foragido desde março de um presídio de Rio Preto.
Fonte: G1
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