Marília

Marília completa 93 anos com avanços econômicos

Foto aérea de Marília (Foto: Arquivo MN)

Já consolidada como uma das principais cidades do interior paulista e do Brasil, Marília completa 93 anos de emancipação político-administrativa nesta segunda-feira (4).

Cada dia que passa, o município supera novos desafios para promover o desenvolvimento e oferecer qualidade de vida aos moradores.

Marília foi classificada como a 16ª– entre as 41 cidades do Estado de São Paulo com mais de 200 mil habitantes – em ranking que avalia as principais áreas associadas ao nível de desenvolvimento socioeconômico.

O estudo publicado no final de 2021 é do Núcleo de Estudos das Cidades (NEC) e foi desenvolvido por professores da Universidade de São Paulo (USP), Faculdade de Tecnologia de São Paulo (Fatec-SP) e Universidade Federal de São Carlos (UFSCar).

Indústria faz parte dos setores que impulsiona economia de Marília (Foto: Arquivo)

PIB

No indicador do PIB (Produto Interno Bruno) mais recente, Marília figura na 46ª posição entre os municípios paulistas, com R$ 7,5 bilhões na soma das riquezas.

A análise contém os últimos dados divulgados pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade) com números de 2019.

Os números apontam que 72,1% dos valores adicionados, naquele ano, foram impulsionados pelo setor de serviços – ou seja, R$ 5,4 bilhões. Em seguida vem a indústria com R$ 1,4 bilhões.

Dados recentes obtidos pelo Marília Notícia, com os resultados do PIB do 4º trimestre de 2021, apontam que a economia com relação à região de Marília avançou 5,4% no acumulado de 12 meses e está entre os destaques.

Os setores que mais apresentaram taxas positivas foram o da indústria (1,5%) e de serviços (8%). A agropecuária registrou decréscimo de 6,4%.

Na comparação com o trimestre imediatamente anterior – já descontados os efeitos sazonais -, houve acréscimo de 2,4%.

Comércio conseguiu se recuperar em 2021 (Foto: Arquivo/MN)

EMPREGO

Marília fechou o ano de 2021 com alta de 219,3% no emprego comparando com 2020. O saldo do ano acabou sendo positivo, com a abertura de 4.487 postos de trabalho. O setor de serviços foi o que mais cresceu, com 3.249 vagas criadas.

Os números são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) – referente a dezembro, completando o ano – e foram consultados pelo Marília Notícia nesta segunda-feira (4) na plataforma do Ministério do Trabalho e Previdência.

Em Marília, ao longo de 2021 foram feitas 32.783 admissões e 28.296 desligamentos. Depois do setor de serviços, o que mais contratou foi o comércio. Os lojistas abriram 459 vagas em todo ano passado.

SALÁRIO

Mesmo com o Auxílio Brasil e a criação de milhares de vagas de emprego formal em Marília, no decorrer de 2021, a pobreza cresceu significativamente no município, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento Social.

A quantidade de famílias quem vivem com até meio salário mínimo por mês – ou seja, menos de um salário/mês – passou de 13 mil entre novembro de 2021 para 13,8 mil em janeiro deste ano. Isso significa um aumento de aproximadamente 800 lares nesta situação – acréscimo de 6,1% em dois meses.

A quantidade de famílias em extrema pobreza, que vivem com R$ 89 ou menos por mês, cresceu de 5,5 mil para 6,2 mil (aumento de 7,5%).

A faixa de renda mensal entre R$ 89,01 até R$ 178 é de duas mil famílias – classificadas tecnicamente como em situação de pobreza.

As famílias encaixadas no conceito de baixa renda, que ganham por mês entre R$ 178,01 e meio salário mínimo, soma 5,5 mil.

Em janeiro, o número total de famílias marilienses no CadÚnico passou de 19,7 mil entre novembro de 2021 para 20,2 mil –  aumento de 2,5% em dois meses.

Dados da Fundação Seade de 2020 – último ano retratado – mostram que o rendimento médio mensal do mariliense é de R$ 2.747. O número está abaixo do estadual, de R$ 3.612.

Levantamento aponta que quem tem ensino superior tem o melhor salário na cidade, com média de R$ 5.063 ao assalariado. Em seguida vem aqueles com ensino médio completo, R$ 2.178.

O morador com ensino fundamental incompleto ganha, em média, R$ 2.120. O analfabeto, na faixa de R$ 2.113 segundo dados do Seade. Já com o fundamental completo, na contramão, a média é de apenas R$ 1.935.

Daniela Casale

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