A Globo anunciou neste domingo, 22, que reduzirá a qualidade de vídeos de todos os seus serviços de streaming, incluindo Globoplay, Globosat Play, Globoesporte.com, GShow e o site G1. O objetivo, segundo a empresa, é amenizar a pressão sobre a infraestrutura da internet brasileira em um momento de alta de consumo causada pelas medidas de isolamento social para conter o avanço do coronavírus.
Os vídeos deixarão de ser exibidos nas resoluções 4K e Full HD, e serão disponibilizados apenas em HD (720p). Segundo a empresa, isso significa uma economia de 52% no tráfego de dados em um capítulo de novela de 60 minutos que era transmitido originalmente em Full HD. A Globo afirma que a medida também visa a viabilidade do serviço para um número maior de pessoas já que algumas de suas produções estão disponíveis gratuitamente para não assinantes.
A medida adotada pela Globo emula o que outros gigantes do streaming já estão fazendo na Europa. Por lá, Netflix, YouTube e Amazon reduziram a qualidade do serviço após alta nas taxas de uso. A redução veio após o chefe da indústria da UE, Thierry Breton, pedir que as empresas evitassem a sobrecarga da internet. Os vídeos representam uma parte substancial dos dados de tráfego da rede em todo o mundo.
No Brasil, o País bateu recorde em volume de dados nas noites dos últimos dias 18 e 19 de março, com 10 terabits sendo enviados por segundo (Tb/s), segundo dados do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br). De acordo com a Associação NEO, que reúne prestadoras de pequeno porte, os associados já perceberam aumento no tráfego de suas redes nos últimos dias – no interior do Rio de Janeiro, um deles já registra alta de 25% em relação ao dias pré-pandemia.
Especialistas acreditam que a internet brasileira está pronta para encarar alta no consumo de dados, porém pedem o “uso responsável” das redes. É posição semelhante de duas entidades: o Sinditelebrasil, que reúne as principais operadoras do País, e Associação Interamericana de Empresas de Telecomunicações (Asiet), a qual pertencem Vivo e Claro.
Neste sábado, 21, o governo federal determinou em decreto que os serviços de telecomunicações e internet passam a ser considerados serviços. Assim, seu exercício e funcionamento terão de ser garantidos.
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