Alguns dias atrás, o fisiculturista Chris Bumstead (Cbum) — cinco vezes campeão do Mr. Olympia Classic Physique e ícone do fitness mundial — postou um vídeo com a legenda:
“Essa é a visão — Forte e Atlético. Foi divertido treinar como fisiculturista nos últimos 15 anos, e vou continuar fazendo isso pra sempre, mas é hora de mudar. Claro que eu quero braços grandes, costas e peito largos pra parecer forte em qualquer roupa, coxas saindo do shorts — e quero conseguir correr e pular sem dor, ganhar dos meus filhos em qualquer esporte que jogarmos juntos e, se precisar, dar um corretivo no futuro namorado da minha filha. Entra em cena o Jacklete.”
Essa legenda viralizou. E não foi só pelo humor, mas pela mensagem: a busca agora é ser mais que forte — é ser funcional.
Como o próprio Cbum percebeu, o fitness vai além da estética. Trata-se de usar o corpo de verdade, colocar seus músculos a serviço da vida — correr, pular, carregar, brincar, competir, se mover bem.
Agora ele treina CrossFit, Hyrox e musculação, tudo em busca de algo além de ter músculos: quer um corpo que funcione, que aguente, que responda. Um corpo pronto pra qualquer coisa — dentro e fora da academia.
Logo depois, Rodolfo Peres (Cariani) soltou um corte polêmico: “Fisiculturismo é um esporte inútil. O cara é musculoso, mas não consegue aplicar sua força em nada na vida real.”
Tudo isso mostra o que venho dizendo há meses por aqui: o fitness está mudando.
As pessoas não querem só parecer bem — querem se sentir bem. Querem correr, nadar, levantar peso, suar, competir, brincar, viver sem dor.
É o mesmo conceito que a CrossFit chama de wellness: “A busca por uma saúde duradoura através de um corpo capaz — um corpo que te permite viver mais e melhor.”
Melhor ainda a definição da CrossFit sobre saúde: “Saúde não é apenas a ausência de doença, mas sim a maximização da sua capacidade de trabalho em amplos domínios de tempo, modalidades e idade.”
Em outras palavras: não basta ser forte, é preciso ser útil em qualquer lugar, modalidade ou idade.
O mercado entendeu isso. As pessoas também. Cada vez mais vemos modalidades como CrossFit, Hyrox, triathlon, natação e corrida se cruzando — não por performance, mas por propósito.
A estética virou consequência. O que vale agora é o que você faz com o corpo que construiu.
E você, o que você faz com o corpo que está se dedicando?
Na próxima coluna vou falar mais sobre isso e como você pode mudar por definitivo.
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Robson Silva é pai de dois filhos lindos, marido, atleta de CrossFit, campeão brasileiro, empresário e proprietário da CrossFit Marília, host no podcast PodMagnésio Cast e outras coisas que você só descobre seguindo @robss.
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