Polícia

DIG identifica homem que se passava por policial

A Delegacia de Investigações Gerais (DIG) solucionou dois roubos e indiciou um homem, de 36 anos, que não teve a identidade divulgada, nesta terça-feira (25).

Segundo o delegado titular da especializada, Luís Marcelo Sampaio, no dia 18 de janeiro, ocorreu um roubo em um posto de combustíveis, em que um homem, de 49 anos, alegou ter sido abordado por um sujeito que tinha se identificado como policial.

A vítima foi colocada com as mãos encostadas na parede, teria sido agredida e dela subtraídos R$ 40. Em seguida, o autor fugiu com um veículo vermelho.

Logo após, na rua São Jorge, na Praça do Redondo, o acusado teria visto dois rapazes fumando maconha e também os abordou, afirmando ser o “sargento Souza do Baep”.

Destes do jovens, após colocá-los de bruços no chão, fazendo menção de estar armado, o homem roubou relógios e pulseiras, sob a alegação, de que iria “averiguar” a procedência.

O suspeito acabou sendo identificado, dois dias depois como o autor dos crimes, após novamente se envolver numa ocorrência, no dia 20 janeiro.

Desta vez, o homem se identificou novamente como policial “sargento Souza”, e teria tentado resgatar um aparelho celular que lhe tinha sido furtado.

A pessoa que estava na posse do objeto (celular), teria pedido R$ 100 de “compensação” para restituí-lo.

“Após ingressar em vias de fato com tal rapaz, o investigado foi abordado por policias militares, quando confirmou que era um ‘sargento da reserva do exército’. Foi conduzido [o acusado] ao plantão da CPJ, onde foi registrado RDO de falsa identidade/receptação/lesão corporal”, explica o delegado.

O homem acabou sendo interrogado na DIG, e indiciado pela prática dos roubos ocorridos no posto e na praça. A polícia apurou que ele já havia sido condenado por roubo ocorrido em Marilia, em 16 de julho de 2020, na rua João Ramalho.

“O advogado do investigado apresentou documentação dando conta que ele possui problemas psiquiátricos – esquizofrenia -, sendo que foi condenado cuja pena privativa de liberdade foi substituída para tratamento médico”, diz o delegado.

Na DIG foi instaurado inquérito policial pela prática de roubo consumado simples, pois não foi encontrada arma com ele.

Daniela Casale

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