Polícia descobre local exato onde mariliense foi decapitado
Policiais civis da DIG (Delegacia de Investigações Gerais) de Marília, estiveram ontem (22) na cidade de Barão de Antonina, divisa de São Paulo com o Paraná, visando dar prosseguimento nas investigações sobre o assassinato do mariliense Francisco Fabiano Martins, em crime ocorrido no último dia 14 de setembro.
Segundo o delegado titular da DIG, Aéliton Roberto de Souza, as diligências foram feitas junto com policiais civis de Barão de Antonina e policiais militares do Paraná (município de Salto do Itararé-PR).
“Conseguimos encontrar o local exato onde a vítima foi decapitada, que fica no bairro Areia Branca, na cidade de Salto de Itararé”, disse o delegado.
No local foi possível apreender madeira com sangue, um pé de coturno, um pé de meia e um pedaço da carteira nacional de habilitação da vítima. Ainda de acordo com o delegado, ficou claro que os autores do crime transportaram a vítima de Marília até aquele local. “Ali o decapitaram, depois foi colocado no porta-malas e levado até a ponte de onde foi jogado, uma distância aproximada de 5 quilômetros”, afirmou Souza.
Uma camiseta de malha com muito sangue foi apreendida e reconhecida pela esposa de Francisco. O delegado esclareceu também, após ver o local onde o corpo foi jogado, que o encontro da vítima ocorreu de forma rápida porque os autores certamente erraram na ‘desova’.
“Eles pensaram que o tinham jogado na calha do rio, mas o corpo ficou numa parte alagada do rio, onde não há correnteza”, explicou Aéliton Roberto de Souza. “A cabeça ainda não foi localizada e por ser mais leve é muito possível que ela tenha boiado e entrado na calha do rio, pois no local onde houve a decapitação foi realizado um pente fino e nada foi encontrado”, finalizou.
O CRIME
O crime teve início durante a noite da última segunda-feira (14), na rua Francisco Morelato, Jardim Nacional, zona sul de Marília.
A Polícia Civil disse que a vítima estava indo para sua residência quando foi abordado por um Ford Fiesta Hat, modelo antigo, cor prata, ocupado por três indivíduos, sendo que o motorista parou e desferiu três tiros contra ele, que caiu no solo sangrando. Em seguida, o trio colocou a Francisco desfalecido dentro do veículo e fugiu tomando rumo ignorado.
Ele foi encontrado dois dias depois decapitado dentro do Rio Itararé, na cidade de Barão de Antonina, divisa de São Paulo com o estado do Paraná.
Segundo o delegado titular da DIG (Delegacia de Investigações Gerais), Aéliton Roberto de Souza, o corpo de Fabiano foi reconhecido por familiares, sendo isso possível pelas tatuagens e físico da vítima.
A polícia divulgou também que o autor dos disparos supostamente seria o vidraceiro Elzi de Almeida, de 35 anos, que está desparecido desde o crime. Ele já teve a prisão temporária decretada pela Justiça.