O Teatro Municipal Waldir Silveira Mello, em Marília, deve ser vistoriado pelo Corpo de Bombeiros nesta segunda-feira (7). A informação foi confirmada pela secretária municipal da Cultura, Taís Monteiro, que também garantiu que o processo licitatório para conserto do elevador está em andamento.
A medida ocorre após fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE-SP), realizada na semana passada, que apontou série de irregularidades estruturais e administrativas no espaço cultural.
A vistoria faz parte da II Fiscalização Ordenada de 2025, que inspeciona equipamentos culturais em diversas cidades paulistas. Segundo relatório do TCE, embora o teatro possua alvará de funcionamento, o documento não está visível ao público. Além disso, o local ainda não conta com o Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros (AVCB), cuja obtenção segue em processo.
Outros problemas identificados incluem a ausência de regulamento interno, falta de estrutura organizacional formalizada e inexistência de relatório de atividades de 2024. O teatro também não realiza pesquisas de satisfação com o público, não possui seguro patrimonial nem sistema de gestão de resíduos.
Quanto à infraestrutura, foram constatadas falhas na conservação da plateia, camarins e banheiros, além de inadequações nos sanitários, infiltrações, fiação exposta e cortinas laterais soltas. A bilheteria não utiliza sistema informatizado e o elevador está sem funcionamento.
No quesito acessibilidade, o TCE apontou a falta de mapa de assentos reservados, sinalização adequada e dispositivos de tecnologia assistiva para pessoas com deficiência. Atualmente, o espaço oferece apenas uma cadeira de rodas para visitantes.
Apesar das fragilidades, o teatro continua em atividade e, nos últimos meses, recebeu mais de seis mil pessoas, conforme dados da Secretaria Municipal da Cultura. O local, que tem capacidade para 500 espectadores, é administrado pela Prefeitura de Marília e conta com uma equipe formada por uma supervisora, uma assessora e três agentes operacionais.
Inaugurado em 1982, o teatro passou por sua última grande reforma em 2016, durante a gestão do então prefeito Vinicius Camarinha (PSDB), ao custo de quase R$ 3 milhões. Pouco tempo depois, em janeiro de 2017, já no governo de Daniel Alonso, o espaço apresentou problemas estruturais, como goteiras e quedas de forro, conforme revelou o Marília Notícia na época.
A secretária Taís Monteiro destacou que a atual administração está empenhada em corrigir as pendências e garantir a segurança do público e dos funcionários. “Estamos avançando com as melhorias necessárias, e a vistoria do Corpo de Bombeiros é parte desse processo”, afirmou.
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