Marília

Suspensão do Centro Pop gera rumor de ameaça

A suspensão de alguns serviços do Centro Pop de Marília tem gerado especulação de ameaças em torno dos funcionários. O caso chegou a ser comentado nesta última sessão ordinária da Câmara de Marília.

No plenário da Casa, a informação era de que supostas ameaças estariam sendo feitas por moradores em situação de rua aos funcionários da unidade. Em decorrência das críticas, a Secretaria Municipal de Assistência e Desenvolvimento Social teria optado por suspender algumas atividades, o que foi veementemente negado pela secretária Wania Lombardi.

A entidade oferece atendimento especializado a pessoas que não têm moradia fixa e garante os direitos básicos a essa parcela da população. Em Marília, a unidade funciona na rua Quatro de Abril, 763, Centro.

Ao Marília Notícia, a gestora da pasta informa que a unidade suspendeu a lavagem de roupas e a abertura para oferta de banho aos moradores em situação de rua, para a remodelação dos serviços. De 16 a 30 de maio, o Centro Pop vai funcionar apenas para fazer os encaminhamentos ao abrigo e para a entrega dos vales-alimentação do Bom Prato.

A secretária garante que os serviços devem ser retomados em sua integralidade a partir do próximo dia 1º de junho.

Sobre as ameaças sofridas pelos funcionários da unidade, Wania diz que “temos esse tipo de ocorrência regularmente nos serviços, por atendermos também um público de usuários de álcool e outras drogas. Muitas vezes, eles ficam agressivos pela própria condição de embriaguez, mas temos protocolos e atendimento especializados, que garantem a segurança de nossos funcionários”, explica.

A gestora informa que a interrupção não afeta o atendimento às pessoas que vivem em situação de rua e que a chegada antecipada do frio fez com que a pasta adiantasse a Operação Inverno, na intensificação das ações de abordagem, convite para o abrigo na Casa Cidadã ou o fornecimento de alimentos, agasalhos e cobertores.

“As equipes de abordagem intensificaram a ronda no sentido de sensibilizar pessoas em situação de rua, para que aceitem abrigo na Casa Cidadã. Mas muitas pessoas, mesmo com frio, preferem permanecer na rua. Para essas é ofertado um cobertor e agasalho”, finaliza.

Marcelo Moriyama

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