Sobram vagas de estacionamento na avenida Sampaio Vidal; via também tem redução de tráfego e resta mais espaço até para bicicleta (Foto: Carlos Rodrigues /Marília Notícia)
Ruas lotadas com carros não significam, necessariamente, que o consumidor está indo às compras. Essa percepção ficou mais clara para os comerciantes e trabalhadores da área central de Marília, que viram os carros “sumir”, mas sem grandes impactos nas vendas.
Nesta terça-feira (17), segundo dia de operação da concessionária Rizzo Parking na Zona Azul de Marília, sobraram vagas em praticamente todas as ruas do Centro, mesmo nas mais movimentadas, como Nove de Julho, Coronel Galdino e Sampaio Vidal.
Para o comerciante Carlos Eduardo Cantu, do setor de livrarias, não era de se esperar um cenário tão diferente, em relação às vendas, em meados de agosto. O lojista acredita ainda que a volta à “normalidade” também pode ter influência em tirar as pessoas das ruas.
Cantu acredita que, em 17 de agosto, não daria para esperar muito em termos de vendas; ele crê também que pessoas estão com mais compromissos (Foto: Carlos Rodrigues /Marília Notícia)
“Estamos no meio do mês. O movimento cai mesmo, porque está longe do pagamento. Além disso, as aulas voltaram, muita gente que estava com mais tempo livre agora está trabalhando. Combinou isso com a Zona Azul, mas não vejo problemas para as vendas”, afirma.
Em um dos quarteirões mais densos do Centro de Marília, na Nove de Julho – entre as avenidas Tancredo Neves e Sampaio Vidal –, sobram vagas para estacionar e espaço nas calçadas.
“Está mais vazio, mas para mim não mudou nada. Está difícil todos os dias. Pessoas que têm bom coração ajudam, mas está difícil”, conta uma mulher, que pede ajuda em frente a um comércio, próximo à popular Ilha da Galeria Atenas.
Imediações da Praça Maria Izabel, sempre lotada, agora tem vaga de sobra (Foto: Carlos Rodrigues /Marília Notícia)
Para o aposentado Gilberto Oliveira Duarte, de 83 anos, a Zona Azul não é problema. “Quem usava muita vaga eram os comerciantes, funcionários. Mas se pensar bem, é melhor mesmo deixar para clientes. Eu sou isento. Se não tiver vaga de idoso perto, tudo bem. Se não, preciso mesmo andar um pouco”, diz.
O empresário Bruno Braga, dono de uma loja de cosméticos e produtos para salões de beleza, acredita na adaptação.
“Em qualquer cidade que você vai tem Zona Azul. Só Marília que não tinha. Acho que as pessoas vão se acostumar. As vagas precisam de rotatividade, para que mais pessoas possam usar”, avalia.
Bruno lembra que Zona Azul é característica da maioria dos centros urbanos; Marília era exceção (Foto: Carlos Rodrigues /Marília Notícia)
Quem depende dos carros na rua para ganhar a vida, vê diferença. O vendedor de trufas Eduardo Gomes, que aborda os motoristas no cruzamento das avenidas Sampaio Vidal e Rio Branco, viu o movimento cair. “Muita gente passava por aqui procurando vaga. Agora, já sabe que tem Zona Azul, e está deixando o carro longe”, relata.
A reportagem do Marília Notícia procurou a diretoria da Associação Comercial e Industrial de Marília (Acim), para avaliar os efeitos do novo regramento para o varejo. Até o fechamento desta reportagem, o MN ainda aguardava a manifestação. O espaço segue aberto.
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