O ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, disse que os estados, entre eles São Paulo, que quiserem recursos para colocar câmeras nos uniformes policiais deverão seguir as diretrizes divulgadas pela pasta.
A declaração foi dada durante evento para o lançamento das normas federais, nesta terça-feira (28).
“Nós não temos nenhum conflito com nenhum estado que seja, sobretudo com São Paulo. Cada estado é autônomo para agir conforme as suas necessidades, peculiaridades e características. Não há confronto. Se, por ventura, algum estado, especialmente no caso do estado de São Paulo, quiser obter verba federais para aperfeiçoar e ampliar seu sistema de câmeras, será bem-vindo e receberá os fundos se seguir as diretrizes editadas”, disse.
Segundo o ministro, as câmeras serão obrigatórias para as polícias em âmbito federal, exceto para o setor de inteligência. Já as estaduais não serão obrigadas a aderir às diretrizes, mas, caso queiram, terão que apresentar um projeto e, se aprovado, terão incentivo financeiro do Fundo Nacional de Segurança Pública e do Fundo Penitenciário.
Segundo a nova norma, as diretrizes foram apresentadas para serem aplicadas nas seguintes forças:
O ministro disse que as diretrizes sobre as câmeras de segurança são um “salto civilizatório”. Na sua visão, as diretrizes devem ser únicas para todo o país.
“Esse texto, não quero pecar contra modéstia, é um salto civilizatório no que diz respeito à garantia dos direitos fundamentais das pessoas, da segurança dos agentes policiais”, disse.
A diretriz para uso das câmeras corporais de policiais lançadas pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública prevê que os equipamentos devem ser obrigatoriamente ligados em operações, atuações ostensiva e em contato com presos.
A pasta elenca 16 circunstâncias em que as câmeras devem ser ligadas em uniformes de policiais e também de agentes penais, dentro e fora do sistema prisional.
As normas admitem três modalidades de uso: acionamento automático, remoto e pelos próprios integrantes da força de segurança.
Para o ministro, as câmeras corporais protegem os cidadãos e os policiais.
“Essa portaria editada como fundamento na lei do Susp (Sistema único de Segurança Pública), que confere competência ao Ministério da Justiça para elaborar diretrizes com vista da segurança pública. Nós entendemos que num assunto tão controvertido, que desperta tantas dúvidas, é importante que nós estabelecêssemos diretrizes únicas para todo o país”, acrescenta o ministro.
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CIRCUNSTÂNCIAS EM QUE AS CÂMERAS DEVEM SER LIGADAS
MODALIDADE DE USO
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POR RAQUEL LOPES
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