O Ministério da Saúde diz ter concluído o envio emergencial de 1,2 milhão de doses para 11 estados nesta quinta-feira (24).
Segundo levantamento da Folha, cidades como Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre e São Paulo enfrentam falta de imunizantes em todos os grupos etários.
A situação se agravou após a única compra de 2024, com lotes da Moderna, que resultou na perda de mais de 4 milhões de doses por prazo curto de validade. A escassez afeta 18 estados, com destaque para as vacinas infantis.
A pasta anunciou a conclusão de um novo processo de licitação para adquirir 69 milhões de vacinas contra a Covid, com foco em cepas atualizadas para garantir a proteção da população nos próximos dois anos. As entregas serão feitas de forma gradual, seguindo a demanda e as aprovações da Anvisa, com prioridade para grupos específicos, conforme a adesão à campanha.
A última remessa de vacinas do Ministério da Saúde havia sido entregue em setembro, com apenas 8 milhões das 70 milhões de doses previstas para 2024 já distribuídas. A escassez ocorre em um ano marcado pela inclusão dos imunizantes no calendário infantil, o que acentua a urgência de reposição.
Atualmente, 86% dos brasileiros já completaram o esquema vacinal primário, com duas doses. A vacinação permanece recomendada para públicos prioritários, como idosos acima de 60 anos, gestantes, puérperas, profissionais de saúde e crianças, além de pessoas que ainda não receberam as duas doses iniciais.
O Ministério afirma que não há falta generalizada de vacinas no país. A pasta diz seguir implementando medidas para garantir o fornecimento regular e a imunização contínua, em colaboração com o Conass (Conselho Nacional de Secretários de Saúde) e o Conasems (Conselho Nacional de Secretarias municipais de Saúde), além de buscar estratégias para ampliar a cobertura vacinal e combater a desinformação sobre a segurança das vacinas.
O governo Lula atribui o baixo índice de vacinação às fake news antivacinação, mas especialistas criticam o atraso nas compras e a perda de doses. O Ministério diz que as substituições estão sendo feitas sem prejuízo financeiro e que o novo contrato assegura vacinas até 2026.
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POR RAÍSSA BASÍLIO
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