Marília

Santa Casa comemora Dia do Médico com café especial

Café da manhã no Dia do Médico na Santa Casa de Marília.

A jornada costuma ser exaustiva e começa bem cedo, porém, neste dia 18 de outubro, os profissionais do corpo clínico da Santa Casa de Marília foram convidados a uma breve pausa para um café da manhã especial em comemoração ao Dia do Médico.

Com o avanço das especializações médicas, em uma instituição de alta complexidade os profissionais tendem a focar em suas áreas.  Com a alta demanda de trabalho, as oportunidades para interação podem ficar mais raras. O encontro desta manhã quebrou a rotina, reuniu amigos e deu oportunidade para uma reflexão sobre a profissão.

A Santa Casa de Marília conta com aproximadamente 350 médicos entre cirurgiões, clínicos, intensivistas e demais especialistas. Responsáveis pelo bom acolhimento da demanda eletiva (agendada) e das urgências, eles também são considerados pela instituição “clientes internos”, que necessitam das melhores condições de trabalho para terem a segurança de encaminhar seus pacientes ao hospital.

A diretora técnica, Ismênia Torres, destaca o compromisso com a qualidade e a importância do diálogo. “É fundamental que haja essa interação, que o médico seja participativo. Estamos, inclusive, trabalhando no processo de certificação e os médicos têm acrescentado muito”, relata.

O gastroenterologista Valdeir Fagundes Queiroz, diretor clínico, destaca a representatividade e a cooperação. “Hoje, inclusive, estamos realizando a eleição da Comissão de Ética Médica, um instrumento importante no hospital. A relação precisa ser cada vez mais próxima”, acredita.

Para o cardiologista Marcos Bergonso, o dia 18 de outubro permite uma reflexão sobre as expectativas da sociedade e também do próprio médico acerca da profissão. “A medicina está cada vez mais tecnológica. Isso é bom, mas eleva os custos na saúde e nem sempre resolve. Temos que preservar o contato humano. Por isso a saúde básica é tão importante”, afirmou.

O ortopedista Keniti Mizuno acredita que a vida agitada e a falta de valorização da saúde, antes que a doença se instale, ampliam os desafios da profissão.

“Há grande cobrança da sociedade, dos pacientes, mas não há uma valorização, por exemplo, do papel do médico da família. Há uma tendência de especialização e os custos da saúde não param de subir. Penso que temos que valorizar mais a prevenção, inclusive no caso do médico, que às vezes corre demais e descansa pouco”, acredita Mizuno.

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