(Foto: Alcyr Netto/Marília Notícia)
Um homem de 35 anos, que atua em uma ordem religiosa de Marília, procurou a Polícia Civil após descobrir que teve dados pessoais e fiscais furtados para um esquema de falsidade ideológica e estelionato. A fraude já identificada envolve a abertura de conta bancária e a contratação de empréstimo de forma irregular, o que gerou uma dívida superior a R$ 42 mil.
O caso foi registrado no plantão da Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Marília na tarde desta segunda-feira (22). Até o momento, não há informações ou indícios sobre suspeitos.
De acordo com o boletim de ocorrência, o religioso recebeu, há cerca de um mês, uma cobrança de imposto de renda referente ao ano-base de 2023. Na época, ele participava de um seminário na cidade de São Paulo, motivo pelo qual a família aguardou seu retorno para verificar a situação.
Posteriormente, ao acessar a plataforma Gov.br, constatou que havia uma declaração de imposto de renda entregue em atraso em seu nome, com a indicação de uma renda mensal aproximada de R$ 3.200 — valor que, segundo ele, não condiz com sua realidade financeira.
A situação se agravou quando o homem descobriu que, a partir dessa declaração falsa, terceiros utilizaram seus dados pessoais para abrir uma conta bancária. Para isso, teriam confeccionado um RG falso, com seus dados reais, porém, com a fotografia de outra pessoa e assinatura falsificada.
Ainda conforme o relato, também foram criados um e-mail fraudulento e, possivelmente, uma linha telefônica que não pertencem à vítima. A conta bancária irregular foi aberta em uma agência do Banco Bradesco, na cidade de Sorocaba, local onde ele afirma nunca ter estado para esse tipo de finalidade.
Por meio dessa conta, os golpistas contrataram um empréstimo de R$ 30 mil sem o consentimento do religioso. Desde fevereiro deste ano, diversas movimentações financeiras teriam sido realizadas. O autor da fraude chegou a tentar renegociar a dívida junto ao banco, mas nenhuma parcela foi paga, fazendo com que o débito atual alcance cerca de R$ 42 mil.
O religioso informou ainda que registrou uma ocorrência administrativa junto à Polícia Federal, por entender que a fraude teve início com a inserção de dados falsos no sistema Gov.br. O caso segue em apuração.
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