Servidores em assembleia (Foto: Edio Junior)
Apesar de vários secretários municipais terem dito ao Marília Notícia que o bom andamento em suas pastas neste começo de governo é resultado de um trabalho motivacional com os servidores, nos 100 dias de governo municipal a relação Prefeitura e funcionalismo – atualmente em estado de greve – passa por desgastes. Polêmicas sobre cargos comissionados também marcaram período.
No momento acontece uma “estressante” negociação salarial. Também está próximo o fim do prazo de 90 dias para apresentação dos novos planos de carreira para os servidores – anulado pelo prefeito Daniel Alonso (PSDB) e vereadores após conturbada implementação pela última administração.
As discussões não estariam sendo feitas, segundo vereadores e sindicalistas ouvidos pelo MN. A Câmara inclusive criou uma comissão para acompanhar o caso.
Em comunicado na mesa de negociações em curso, a administração disse que o assunto fica para depois da negociação sobre os salários.
Vale lembrar. Dias antes da eleição de 5 de outubro, o então candidato Daniel Alonso disse em entrevista ao MN: “a solução dos problemas da cidade está em casa: são os servidores. Eu assumo um pacto com os servidores. Eles cuidam da cidade e eu cuido deles. Em todas as áreas. O prefeito atual [ ex-prefeito Vinícius Camarinha, então chefe do Executivo] negou um simples repasse de inflação para eles”.
Alonso disse ainda: “servidores comigo terão plano de carreira e serão ouvidos”.
Cargos comissionados
Depois de dizer que acabaria com os cargos comissionados, Alonso recriou os cerca de 130 que o ex-prefeito Vinícius Camarinha (PSB) extinguiu nos últimos dias de governo, após manobras políticas.
As nomeações para esses cargos não param. Entre outros casos, geraram polêmica a nomeação do namorado da filha de Alonso para um cargo de coordenação e da concunhada do também tucano vereador Delegado Wilson Damasceno (PSDB).
Portas fechadas
Na manhã desta segunda (10), ao comentar os 100 dias do governo Daniel Alonso em rádio da cidade, o secretário da Fazenda Levi Gomes disse que as portas da Prefeitura estão fechadas para o sindicato da categoria.
Levi não gostou de supostas declarações do presidente do Sindimmar (Sindicato Servidores Municipais de Marília), Mauro Cirino, que teria dito que “os servidores não são prostitutas”.
O município alega dificuldade financeira, dívidas de mais de R$ 470 milhões, além de repasses mensais de até R$ 6 milhões para cobrir o déficit do Ipremm (previdência dos servidores municipais), o que poderia comprometer o teto de gastos com a folha.
Após negociações, o prefeito Daniel Alonso (PSDB) ofereceu um aumento de 2% nos salários e aumentar o vale alimentação de R$ 125 para R$ 200.
Uma segunda proposta sem reajuste salarial – ou seja, sem recomposição da inflação – com vale de R$ 300 também foi apresentada.
Nesta segunda-feira (10) o sindicato iria apresentar contraproposta de 4% e R$ 300 no cartão alimentação.
Levi prometeu procurar diretamente os funcionários, sem intermédio do sindicato, para mostrar a situação financeira do município. Levi também questionou as decisões tomadas em assembleias “com participação de 30 ou 40” funcionários, já que são quase 7 mil ao todo.
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