Dois fatos andam ultimamente predominando a minha atenção quando me sento no sofá para ler jornal e ver televisão. Sim, acho que sou um dos poucos que preserva este hábito, herdado dos meus pais, que, por sua vez, herdaram dos meus avós.
Os meus avós – tanto maternos, quanto paternos – digamos, foram os ‘pioneiros’ em ter televisão em casa. Meu pai conta que quando chegou o televisor na casa dele, eram tantos vizinhos na sala que apareciam na hora da novela das oito – e naquele tempo, realmente, as tramas de Janete Clair, Ivani Ribeiro ou Dias Gomes iam ao ar às oito em ponto – ele quase não conseguia andar dentro de casa.
De repente, a vizinhança dava um jeito de ir até a casa da comadre Carolina e do compadre Mário afim de tomar um café, ver se os meninos estavam todos bem… e, claro, saber se o João Coragem conseguiria se dar bem, se enfim o Carlão ia botar a mão naquela grana toda que o homem esqueceu no banco do táxi ou se as rivais gêmeas Ruth e Raquel parariam de brigar naquela praia.
O primeiro fato que me chama atenção e, obviamente, do mundo todo, é a guerra na Ucrânia. O pior conflito bélico na Europa desde a II Guerra Mundial – ocorrida entre 1939 e 1945 – acontece ao vivo, a cores e em transmissão simultânea. A iminência de uma hecatombe nuclear é real. Contudo, o mundo está dando um jeito responder à decisão equivocada de uma nação – no caso, a Rússia – de bombardear um país vizinho – no caso, a Ucrânia.
A primeira resposta está se dando na parte mais sensível do presidente da Rússia, Vladimir Putin: o bolso. Sanções econômicas tendem a surtir efeito a médio e longo prazo, mas se a insanidade continuar predominando quem estiver segurando a caneta no meio de um conflito, inocentes continuarão arcando o custo da guerra com a vida. E a vida é o bem mais precioso que todos nós temos. Nenhum dos bilhões de euros ou dólares disponíveis hoje em qualquer reserva financeira é capaz de comprar um dia a mais de vida para quem quer que seja.
O segundo fato que está me atraindo a atenção de leitor é o desempenho do mercado editorial brasileiro, mas no que se refere ao momento das histórias em quadrinhos, as HQs. As primeiras listas de livros mais lidos e retirados em bibliotecas públicas – e aí podemos incluir a biblioteca de Marília – que conferi neste ano de 2022 trazem novelas gráficas, gibis e enredos em quadrinhos como os preferidos do público.
Na outra ponta, editoras brasileiras que trabalham com este produto editorial avançam bem. Aqui mesmo em Marília, atualmente, estou desenvolvendo projetos culturais e publicações em quadrinhos. ‘Radius’, de Tiago de Moraes das Chagas, tem roteiro assinado por mim, e em breve o público mariliense e de todo o Brasil conhecerá alguns dos super-heróis da trama.
Recente notícia veiculada pela Folha de S. Paulo destaca que o mercado brasileiro de histórias em quadrinhos vive seu melhor momento. A expansão do conhecimento a partir de uma HQ, para o leitor brasileiro, é um caminho que deve ser incluído em políticas públicas. Há anos venho analisando o comportamento do leitor brasileiro e, como tivemos o hábito de ver telenovelas e não de ler novelas no papel, penso que as HQs seriam essenciais para despertar o gosto da leitura em pessoas de todas as idades.
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