SP - PROTESTO-CORTES-EDUCAÇÃO-SP - GERAL - Alunos, professores e funcionários fazem protesto contra cortes na Educação, em frente à entrada da Universidade de São Paulo (USP), Zona Oeste de São Paulo (SP), na manhã desta quarta-feira (15). 15/05/2019 - Foto: RONALDO SILVA/FUTURA PRESS/FUTURA PRESS/ESTADÃO CONTEÚDO
As imagens que convocam para as manifestações favoráveis ao presidente Jair Bolsonaro, no próximo domingo, 26, começaram a se destacar entre as mais circuladas do WhatsApp no dia 16, quinta-feira, logo após os atos contrários ao governo e aos cortes na Educação.
Como forma de rebater os protestos, apoiadores de Bolsonaro se mobilizaram para ir às ruas e, desde então, o teor das mensagens tem sido direcionado para atacar o Congresso e o Supremo Tribunal Federal (STF).
Uma análise feita pelo jornal O Estado de S. Paulo no WhatsApp Monitor, ferramenta de pesquisadores da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), mostra que a primeira imagem sobre o próximo domingo a ficar entre as 30 mais compartilhadas de um determinado dia em grupos públicos do aplicativo foi uma com o logo do movimento NasRuas.
Foi no sábado passado, porém, que as imagens com convocatórias para o próximo domingo dominaram de vez os grupos públicos. Àquela altura, além de conter detalhes dos atos em cada cidade, as imagens passaram a atacar abertamente o Congresso e o Supremo Uma delas chega a pedir o fechamento das duas instituições, enquanto outras buscam desmoralizá-las.
A ideia de um Bolsonaro messiânico, capaz de enfrentar o “establishment” com o apoio das ruas, passou a dominar. Nessas mensagens, imprensa, reitores de universidades e classe artística se juntam ao Legislativo e ao Judiciário para formar o que os apoiadores do presidente classificam como “sistema”.
No dia anterior, sexta-feira, Bolsonaro havia compartilhado um texto que versava sobre as dificuldades de se governar de acordo com as regras do jogo político. A mensagem dizia que, “fora desses conchavos, o Brasil é ingovernável”. É por isso, segundo a corrente, que o País está “disfuncional”, o que isentaria o presidente de culpa. “Até agora (o presidente) não aprovou nada”, diz o texto.
De lá para cá, o bolsonarismo mais institucional ficou dividido. Apoiadores do presidente se posicionaram contra a ideia de buscar nas ruas o aval para um governo avesso à articulação – nomes como a deputada estadual Janaina Paschoal (PSL) e o presidente do partido de Bolsonaro, deputado Luciano Bivar (PSL-PE). A líder do governo no Congresso, deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), chegou a ter um embate no Twitter com a deputada Carla Zambelli (PSL-SP), ex-líder do NasRuas, depois de ser acusada por ela de omissão por não postar nas redes sociais um apoio explícito às manifestações.
O monitor da UFMG acompanha 350 grupos públicos do WhatsApp – ou seja, aqueles nos quais é possível entrar apenas com um link – e enumera as imagens, áudios, mensagens e links que mais circulam dia a dia. Como o aplicativo tem criptografia de ponta a ponta, não é possível monitorar o que é compartilhado entre usuários fora desses grupos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
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