“Mancha” branca passaria de área residencial para mista, o que permitiria estabelecimentos comerciais (Foto: Reprodução)
O projeto de lei que pretende transformar em “área mista” – comercial e residencial – partes de vários bairros na zona Leste de Marília foi um dos assuntos mais debatidos na última sessão da Câmara. A mudança gera dúvidas na população afetada.
A preocupação é com a descaracterização da área que o Executivo quer que deixe de ser apenas residencial. A mudança autorizaria outros tipos de construções nos locais envolvidos.
A proposta da Prefeitura, que abrange trechos dos bairros Betel, Altaneira, Cascata, Jardim Estoril e engloba o loteamento Village Damha, foi aprovada em primeira discussão pelos vereadores nesta semana.
No entanto, o tema exige uma segunda etapa de debate e votação para aprovação definitiva.
Moradores temem que no local possa ser aberto qualquer tipo de estabelecimento comercial, o que geraria supostos transtornos. Os exemplo dados foram boates e casa de shows, que podem perturbar os vizinhos com barulho alto durante a noite e madrugada.
Entre alguns marilienses, é defendida a participação do Conselho Municipal de Habitação no debate sobre o assunto. A reportagem apurou que integrantes desse conselho não enxergam a mudança com bons olhos.
Existe a ideia de que a lei de zoneamento já foi muito alterada e uma ampla discussão sobre o assunto é imperiosa, assim como a revisão do plano diretor.
O vereador José Carlos Albuquerque (PRB) é um dos críticos da mudança. Ele questiona se, hipoteticamente, um shopping center fosse instalado na área. Esse tipo de empreendimento pode provocar, por exemplo, o aumento indesejado do fluxo de veículos em área não planejada para isso.
Justificativa
A justificativa apresentada no projeto de Lei, diz que “a proposta tem por objetivo preservar a região, priorizando a mobilidade urbana”.
“A medida pretende evitar grande adensamento populacional próximo à linha de ruptura do Itambé, na área que especifica na zona Leste do município, como medida protetiva do seus habitantes”, diz o documento enviado para a Câmara.
A justificativa coloca que “parte destacada do projeto é dotada de interesse ambiental e paisagístico a ser preservado com vistas ao futuro”.
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