A professora e pesquisadora mariliense Amanda Fernandes Gouveia, de 35 anos, se tornou destaque na Sorbonne Paris com incentivo financeiro de 211 mil euros (cerca de R$ 1,1 milhão) para apoiar seu projeto TREX-MPs, que tem como objetivo alcançar de forma sustentável a decomposição de microplásticos.
Amanda nasceu em Marília e é formada em Química pela Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Bauru. Ela tem ainda mestrado em Química e doutorado em Ciências pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), além de pós-doutorado na Universidade Estadual do Piauí (Uespi), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), e Universitat Jaume I (Espanha). “Atualmente trabalho na Universitat Jaume I na Espanha (desde 2020). Meu projeto será desenvolvido na Sorbonne Université na França”, revela ao Marília Notícia.
A pesquisadora mora na Espanha desde 2020 e atua no ramo da ciência. “Morei em Marília até 2007. Em 2007, mudei para Bauru, onde fiz a graduação, e em 2012, fui para São Carlos. Atualmente, estou no Brasil, para a realização de uma parte experimental de minhas pesquisas. Retorno em julho para a Espanha e em outubro começarei o novo projeto na França”, explica.
O projeto TREX-MPs tem como principal objetivo alcançar de forma sustentável a decomposição de microplásticos, que estão se tornando rapidamente uma séria ameaça tanto para os seres humanos quanto para o meio ambiente.
“O descarte de resíduos é um problema que a nossa sociedade enfrenta há muito tempo, o que gera sérios problemas ambientais. Com o intuito de buscar novos materiais ou melhorar os já existentes, venho investigando uma classe de materiais chamada de semicondutores desde a minha graduação. Esses semicondutores são aplicados em diversas áreas, sendo uma delas a fotodegradação (degradação utilizando a luz)”, detalha.
Amanda tem estudado essa propriedade desde o mestrado, aplicando semicondutores principalmente na degradação de corantes têxteis. “Na nossa sociedade, diversos produtos envolvem o uso de plástico, e como sabemos, nem todos se preocupam com a reciclagem desse material. Assim, com esse descarte inadequado, ocorreu o ‘surgimento’ dos microplásticos e nanoplásticos. Em uma conversa com uma amiga, percebi que este é um campo de pesquisa no qual poderia aplicar os semicondutores, trazendo benefícios não só para a ciência, mas também para a sociedade. Portanto, essa é justamente a motivação da minha pesquisa”, complementa.
O projeto TREX-MPs recebeu um financiamento de 211 mil euros e tem um prazo de execução de 24 meses, sendo liderado pela professora Monica Calatayud. Projetos deste tipo são competitivos e menos de 15% dos solicitados receberam financiamento após passar por diferentes fases de avaliação realizadas por tecnólogos reconhecidos internacionalmente.
Amanda Gouveia é contratada pelo grupo de pesquisa em Química Teórica e Computacional (QTC) do Departamento de Química Física e Analítica da Universitat Jaume I (UJI/Espanha), liderado pelo professor Juan Andrés.
Um jovem de 29 anos afirma ter sido vítima de sequestro relâmpago no bairro Jardim…
Um homem de 48 anos foi preso em flagrante por embriaguez ao volante na noite…
O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJSP) publicou a sentença do júri…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
Documento orienta ações e investimentos nas áreas públicas pelos próximos anos (Foto: Joe Arruda/Marília Notícia)…
Ver essa foto no Instagram Um post compartilhado por Marília Notícia (@marilianoticia)
This website uses cookies.