Entre as atividades desempenhadas estava a coleta de materiais inservíveis descartados em local irregular (Foto: Divulgação)
Desde março de 2020, há um ano e três meses, a Prefeitura de Marília não conta mais com o apoio de aproximadamente 230 reeducandos do regime semiaberto, que atuavam principalmente em serviços de manutenção e zeladoria de espaços públicos.
O convênio foi suspenso por determinação do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), em decorrência da pandemia da Covid-19. Uma grande preocupação do Judiciário é a disseminação da doença em unidades prisionais.
Na prática, medida implicou em um maior desafio para a administração municipal, de acordo com o secretário do Meio Ambiente e Limpeza Pública de Marília, Vanderlei Dolce.
A pasta é uma das mais afetadas pela suspensão, afinal já contou com cerca de 140 reeducandos, que colaboravam em suas frentes – contava com 75 quando houve a determinação -, mas não é a única a ser prejudicada. Na administração direta, também foram desfalcadas as secretarias da Saúde, Educação e Obras Públicas.
O problema afeta ainda a Empresa Municipal de Mobilidade Urbana (Emdurb) e a Companhia de Desenvolvimento Econômico de Marília (Codemar).
Limpeza de praças e outros espaços públicos, pintura de sarjetas, manutenção de escolas e demais prédios do município; recolhimento de material inservível descartado em locais inapropriados; recapeamento de ruas e avenidas; cuidados com o Bosque Municipal e outras áreas verdes.
Estas são algumas das atividades que até então eram desempenhadas pelos reeducandos, segundo Dolce.
Reeducandos atuam em tapa-buraco antes da suspensão do convênio (Foto: Divulgação)
O trabalho é tido como uma forma de reinserção social, mas também considerado essencial diante de uma quantidade nunca suficiente de servidores municipais – cujo contingente já sofreu com afastamentos de aproximadamente 20% do total por Covid-19 ou suspeita, outro agravante.
“Nossa maior demanda é pelo recolhimento de material descartado em lugar proibido. Precisamos conscientizar a população. O que não serve para o cidadão, ele vai lá e larga na frente da casa do vizinho, despeja no terreno baldio. Não pode, está errado”, censura o secretário do Meio Ambiente.
Entre as consequências da má-prática por parte da população está o acúmulo de água parada, o que favorece a proliferação do mosquito transmissor da dengue, além de facilitar a reprodução de pragas urbanas como ratos, escorpiões e outros animais peçonhentos.
O gestor da pasta pede, mais do que nunca, a colaboração da população. Quem tiver dúvidas sobre o descarte de materiais pode ligar diretamente na Secretaria do Meio Ambiente e Limpeza Pública pelo telefone (14) 3408-6700.
“Recebemos recicláveis e pequenas quantidades de inservíveis no EcoPonto da zona Sul. Outras unidades menores, para recebimento exclusivamente de recicláveis, estão sendo instaladas por toda a cidade através de parceria com associação de catadores”, conclui.
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