Governo prepara reajuste da gasolina Marcos Santos / USP Imagens
Reportagem constatou queda nos preços do combustível entre uma semana e outra (Foto: Leonardo Moreno)
Os preços do etanol e da gasolina despencaram nos postos de combustíveis de Marília nos últimos dias e estão, respectivamente, até R$ 0,13 e R$ 0,16 centavos mais baratos do que a média da semana passada. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo).
A redução no valor cobrado afeta principalmente a gasolina. O levantamento oficial aponta que entre os dias 9 e 15 de julho era cobrado em média R$ 3,12 no litro entre os postos pesquisados. O valor mínimo era R$ 3,09 e o máximo R$ 3,29.
Nesta quarta-feira (19) a reportagem do Marília Notícia encontrou alguns estabelecimentos vendendo a gasolina por quase R$ 2,97 – mais precisamente R$ 2,969. Uma queda de quase R$ 0,16 centavos em comparação com a média do último período com dados divulgados pela ANP.
No caso do etanol, o preço médio registrado na semana passada em Marília era de R$ 2,06. O máximo era 2,29 e o mínimo R$ 2,02. Nesta semana, o MN verificou postos cobrando R$ 1,93 pelo combustível.
Gustavo Cezar Henrique da Silva, presidente regional do Sincopetro, interpreta o motivo da queda como uma possível “guerra de preços”.
“A margem é muito pequena e o posto precisa vender muito. O ‘vizinho’ abaixa, o outro abaixa também e todo mundo abaixa o preço. Se não fizer isso, aí é que não vende mesmo. Mas vai chegar uma hora que não tem como mais. Muitos postos estão trabalhando com margem negativa ou perto disso”, disse Silva.
Aumento na gasolina e diesel
Gustavo afirma ainda que a gasolina e o diesel devem aumentar nos próximos dias por conta do governo federal estar próximo de fechar questão sobre o aumento de impostos, uma medida impopular e até então evitada.
Pelos cálculos que estão na mesa de Temer até o momento, seria preciso aumentar em cerca de R$ 0,10 por litro de gasolina e diesel para levantar cerca de R$ 4 bilhões, valor que seria suficiente para liberar despesas hoje represadas.
O aumento seria feito por meio de elevação da alíquota de PIS e Cofins sobre combustíveis, que entraria em vigor automaticamente.
Inicialmente, a equipe econômica cogitou elevar a Cide, contribuição que também incide sobre combustíveis. No entanto, seria preciso esperar três meses para que a medida entrasse em vigor e haveria divisão dessa receita com estados e municípios. Por isso, essa opção perdeu força.
O presidente Temer definirá o aumento de tributos sobre combustível em reunião com a equipe econômica nesta quarta. O anúncio da revisão orçamentária está marcado para quinta.
O reajuste dos combustíveis passou a ser uma opção porque o governo não pretende descumprir nem mudar a meta de déficit de R$ 139 bilhões deste ano.
Integrantes da equipe econômica dirão a Temer que é preferível até descumprir a meta a modificá-la. Para o mercado, seria um sinal de fraqueza em meio à crise política enfrentada pelo governo.
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