Olá prezados leitores!
Um dos maiores desafios a ser enfrentado pelo Poder Público no Brasil atualmente é destinar corretamente os resíduos gerados pela população. A disposição do lixo em aterros ou lixões, como ainda ocorre na maioria dos municípios brasileiros, causa diversos prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública. Despejar lixo em aterros ou lixões significa poluir o solo, o ar, a água e favorecer a proliferação de vetores que transmitem diversas doenças como a dengue, leptospirose, malária, leishmaniose, entre outras.
Descartar o lixo como fazemos atualmente também significa enterrar dinheiro, pois resíduos como os papéis, papelão, plásticos, vidro e metal são constituídos por materiais com garantida valorização no comércio da reciclagem. Além disso, através da reciclagem é possível gerar renda, empregos e evitar a retirada de matéria-prima da natureza.
A reciclagem é o resultado de um conjunto de técnicas cujo objetivo é reaproveitar e reutilizar os resíduos de materiais em seus ciclos de produção. Existem várias alternativas de reaproveitamento para papéis, plásticos, vidro, metal e também para a matéria orgânica. A reciclagem da matéria orgânica (ex: sobras de alimentos, podas de plantas e esterco) é possível através da compostagem, uma técnica chinesa que tem como princípio a decomposição da matéria orgânica por micro-organismos presentes no solo.
Acredito que a maioria da população tenha consciência disso, mas são poucos os que se preocupam e, principalmente, que fazem alguma coisa para melhorar a situação. Mas o que podemos fazer para ajudar? Se cada um conseguir separar o lixo que produz em casa, com certeza já estará contribuindo muito!
Em Marília e na maioria das cidades da nossa região ainda não foi implantada a coleta seletiva, portanto, as únicas opções que temos no momento para destinar corretamente nossos resíduos, principalmente os recicláveis, são: levar até algum ponto de entrega voluntário (ex: Supermercado Pão de Açúcar, Walmart), entregar para catadores que passam nos bairros ou doar para cooperativas de catadores de materiais recicláveis.
A situação mudará em breve, pois a Lei Federal n° 12.305 de 2010, também chamada de Nova Política Nacional de Resíduos Sólidos, instituiu a gestão compartilhada na gestão de resíduos no Brasil. Esta lei tornou obrigatória a participação do Poder Público, dos fabricantes, importadores, distribuidores, comerciantes e nós consumidores pelo ciclo de vida dos produtos. Portanto, as prefeituras terão que implantar um novo sistema de coleta e destinação de resíduos, as empresas deverão implantar Programas de Gerenciamento de Resíduos e a nossa função como cidadãos é separar o nosso lixo.
A Lei recomenda que o lixo seja separado em três tipos: recicláveis, orgânicos e não recicláveis. Os recicláveis (papel, papelão, plástico, vidro e metal) serão segregados nas cooperativas de catadores e depois encaminhados para as indústrias de transformação. Os orgânicos devem passar pelo processo de compostagem, que pode ser feita inclusive em casa e em apartamentos. Os não recicláveis (papel higiênico, fraldas descartáveis, guardanapos e papel filme sujos, etc) deverão ser destinados para Aterros Sanitários em valas impermeabilizadas, evitando a contaminação durante o processo de decomposição.
Separar o lixo é fácil, só precisamos mudar os nossos hábitos. Comece a separar pelo menos os recicláveis, é simples e não custa nada! Através de uma simples mudança de atitude, geramos grandes resultados e contribuímos para um Planeta mais limpo e saudável!
Um abraço e até daqui a quinze dias!
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