Polícia

Polícia Civil faz operação em Marília e investiga diretores da torcida Mancha Azul

Eletrônicos e objetos foram apreendidos em operação (Foto: Divulgação)

A Delegacia Seccional de Polícia de Marília promoveu operação policial na última terça-feira (30), cumprindo mandados judiciais de busca e apreensão na residência de pessoas identificadas como diretores da torcida organizada Mancha Azul. “A operação decorre de inquérito policial instaurado para apurar a existência de organização criminosa, que atua na prática de crimes contra a paz no esporte”, diz nota da Polícia Civil.

A apuração contra a torcida organizada investiga crimes como “promover tumulto, praticar ou incitar a violência ou invadir local restrito aos competidores ou aos árbitros e seus auxiliares em eventos esportivos”, diz a nota. Segundo a polícia, o Estatuto do Esporte prevê pena para os delitos de reclusão de um a dois anos e multa.

A Polícia Civil representou e a Justiça expediu as ordens de busca, cumpridas durante a operação desta terça-feira. Foram localizados e apreendidos objetos como carteiras de associados, aparelhos celulares e até mesmo um soco inglês.

O Ministério Público do Estado de São Paulo (MP-SP), diante de uma comunicação feita pela Federação Paulista de Futebol, havia requisitado a instauração do inquérito policial.

“Integrantes da Mancha Azul são indicados como autores de crimes desde o ano de 2022, quando dispararam um rojão contra uma viatura da polícia militar que fazia a escolta do ônibus que utilizavam, depois de um jogo na cidade de Bauru”, afirma nota enviada pela Polícia Civil de Marília.

O comunicado diz ainda que em janeiro deste ano, integrantes da Mancha se envolveram em briga contra outra torcida organizada, em Presidente Prudente, fato que voltou a se repetir, em Marília, no mês de março.

“Em fevereiro deste ano, um de seus integrantes foi indicado como cambista, quando vendia ingresso para jogo do Marília Atlético Clube (MAC), nas proximidades do Estádio Bento de Abreu Sampaio Vidal, o Abreuzão”, continua a nota.

Além disso, em maio de 2024, houve registro policial de que um de seus integrantes teria praticado crime de racismo contra um ‘bandeirinha’ no Abreuzão. As investigações prosseguem pela Delegacia Seccional de Polícia de Marília.

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Alcyr Netto

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