Todos os anos o túmulo de Pé de Veludo é visitado por marilienses (Foto: Paulo Cansini)
Milhares de pessoas já estão organizando visitas ao Cemitério da Saudade no “Dia dos Finados”, nesta sexta-feira (2) em Marília.
Entre as incontáveis histórias dos entes queridos que se foram, uma delas carrega uma particularidade singular na cidade: Guaracy Marques Pinto, o “Pé de Veludo”, morto aos 21 anos.
Centenas de marilienses anualmente costumam prestar homenagens no feriado ao criminoso mais famoso da história de Marília. Pessoas fazem pedidos e agradecimentos no túmulo dele.
Lembrado como o herói mítico Robin Hood, da obra escrita por Howard Pyle em 1883, o anti-herói mariliense, Pé de Veludo, ainda é uma figura polêmica para quem conhece sua história.
Ele já virou filme, livro e até tema para trabalho universitário. O inicio da fama de Pé de Veludo surgiu a partir dos inquéritos policiais entre 1958 e 1964, quando o criminoso ganhou destaque ao furtar 36 residências em menos de 15 dias no município.
Após os crimes, Pé de Veludo era o principal alvo dos policiais. Os depoimentos das ocorrências registradas ainda são controversos devido a ousadia do criminoso.
O ladrão conseguia furtar as casas com os moradores presentes. Inclusive, Pé de Veludo costumava comer e até usar o banheiro dos imóveis. Ele ainda deixava bilhetes para as vítimas, como “estava uma delícia”.
A lembrança do criminoso é considerada positiva porque Pé de Veludo costumava presentear os mais necessitados, ganhando a fama de Robin Hood Tupiniquim.
A lenda diz que o criminoso fazia compras para famílias carentes, pagava balas e refrigerantes para as crianças.
Pé de Veludo teve uma morte violenta em 1964, o que ocasionou muitas versões sobre o fato. Em uma diligência para localizar o bandido, o delegado Ewerton Fleury Curado foi executado com dois disparos por Alcyr, irmão de Pé de Veludo.
O delegado havia descoberto um arsenal de armas em um cômodo da casa dos irmãos, foi surpreendido e assassinado.
Quando a notícia foi divulgada, a polícia conseguiu localizar Pé de Veludo na residência e um tiroteio foi iniciado.
Há relatos de várias horas com trocas de tiro. Mesmo com a casa cercada, o criminoso ainda resistia. Os policiais conseguiram atingir Pé de Veludo com uma bomba de cloro arremessada na residência.
(Foto: Paulo Cansini)
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