Polícia

ONG pede investigação contra veterinário de Garça; má conduta foi gravada

Profissional, que seria professor de uma escola técnica pública, foi denunciado pela ONG (imagem: Reprodução/Spaddes)

Representante da ONG Spaddes de Marília, que também atua em Garça, procurou a Polícia Civil daquela cidade para denunciar um veterinário da cidade. A entidade apresentou um vídeo em que o profissional – que se identifica em redes sociais como professor em escola técnica – maneja de forma inadequada um cão que seria encaminhado para eutanásia. Para o ativista, a imagem denota violência (veja o vídeo abaixo).

O boletim de ocorrência não especifica que tipo de crime pode ter sido cometido, mas acolhe a queixa da organização. Vídeo gravado pela suposta tutora, segundo a Spaddes, está circulando e gerando críticas ao homem. A gravação teria sido na terça-feira (7) em uma casa do bairro Guanabara. No dia seguinte, a denúncia foi registrada. A imagem mostra um cão sendo conduzido para dentro de uma caixa de transporte.

Sem usar nenhum tipo de proteção nas mãos, o homem que seria veterinário pega o cão com aparente descuido e repulsa ao animal. Em um momento da gravação, ele usa os pelos do cão agonizando para puxar o corpo. Pelos saem na mão do profissional e uma pessoa comenta: “ai que dó, olha isso, o pelo dele está saindo.”

Segundo o relato de Gabriel Fernando, dirigente da ONG, ao Marília Notícia, o cão teria sido diagnosticado com cinomose e a tutora iria pagar R$ 250 pelo procedimento de eutanásia. O serviço teria sido combinado em uma conversa de WhatsApp.

Ainda conforme o ativista, cabe apuração de eventual crime e outros questionamentos. “Ele tem clínica para fazer esse procedimento de forma adequada? O estabelecimento está regularizado de acordo com as normas do Conselho de Veterinária? Onde foi descartado esse corpo? Quais exames ele fez que comprovou o diagnóstico e a sentença de morte desse animal?” perguntou Gabriel.

Abusos contra animais é crime passível de prisão, em caso de flagrante. A pena, quando há condenação, é de dois a cinco anos de reclusão, além de multa e proibição da guarda.

Denúncias podem ser feitas pelo 190 (Polícia Militar), unidades da Polícia Ambiental ou diretamente em uma delegacia da Polícia Civil.

ONGs como a Spaddes auxiliam a população a combater o crime. Informações e denúncias pelo telefone (14) 9 8122-0565, somente WhatsApp [clique aqui para iniciar uma conversa].

Carlos Rodrigues

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