Polícia

Polícia liberta mariliense que era espancada em cárcere privado

Marcas de violência constatadas no corpo da vítima (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Uma mulher de 37 anos, que declarou para a polícia ser estudante e moradora em Marília, foi vítima de crimes de cárcere privado, violência doméstica, injúria, lesão corporal e crime contra a dignidade sexual em Bariri (distante 176 quilômetros de Marília).

O homem com quem ela tinha união estável desde o ano passado foi preso em flagrante.

O caso veio à tona na manhã desta quarta-feira (17), depois que a polícia recebeu uma denúncia anônima. A pessoa que ligou para a delegacia relatou que, naquele momento, por volta das 10h, a mulher estava sendo agredida dentro de um banheiro, na casa onde morava.

Quando os policiais chegaram, encontraram o portão com cadeado e foram recebidos pelo próprio morador. Após ser questionado pela polícia, ele chamou pela companheira, que veio à frente da casa aos prantos e trêmula.

A mulher confirmou agressões, humilhações e ofensas pelo homem com quem vivia. Ela relatou ainda que ele usava imagens de relações sexuais que possuía no telefone celular, envolvendo o casal, como forma de intimidação.

A vítima declarou ainda que morava em Marília e que nunca havia tido um relacionamento, mas conheceu o companheiro pelas redes sociais. Ela saiu da cidade para viver com ele, sem ter nenhum parente ou amigo em Bariri.

As violências teriam começado em julho do ano passado. O homem, segundo a denúncia, utilizava facas para intimidar a companheira. Após atos de violência física e humilhações, forçava ela a praticar sexo, com relações gravadas pelo celular.

A mulher relatou ainda que há um mês não saía de casa. Todas as vezes que saiu, foi na companhia de agressor, que a impedia de ter contato com outras pessoas.

O homem inclusive passou a ser mais violento quando ela tentou pedir ajuda a familiares dele. Ele acabou preso em flagrante e foi encaminhado à Central de Polícia Judiciária (CPJ) de Jaú.

O agressor, que não teve a identidade revelada, será submetido à audiência de custódia, que pode confirmar ou relaxar a prisão.

O serviço social de Bariri e os familiares da vítima em Marília foram acionados para prestar apoio.

Mulher declarou que era espancada constantemente (Foto: Divulgação/Polícia Civil)

Carlos Rodrigues

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