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McDonald’s tem queda nas vendas pelo mundo pelo segundo trimestre seguido

O McDonald’s registrou uma queda mais acentuada do que a esperada em suas vendas pelo mundo no terceiro trimestre, prejudicado pela demanda fraca nos principais mercados, incluindo a Europa e os Estados Unidos, onde se espera que haja mais fragilidade, já que a empresa está se recuperando de um surto da bactéria E. coli em seus restaurantes.

As vendas globais caíram 1,5% entre julho e setembro, a maior queda em quatro anos. Analistas esperavam uma queda de 0,72%, segundo dados compilados pela LSEG.

Esta é a primeira vez desde a pandemia de Covid-19, em março de 2020, que a empresa tem dois trimestres seguidos de resultado negativo. No segundo trimestre, a queda foi de 1%.

Além disso, o quarto trimestre será impactado pela suspensão das vendas do Quarterão com Queijo em parte dos EUA, após surto de E. coli. A comercialização ficou paralisada por cinco dias em 20% dos 14 mil restaurantes no país. Uma pessoa morreu e outras 74 passaram mal. As ações caíram quase 7% na semana passada.

É provável que as cebolas cortadas em pedaços usadas nos hambúrgueres sejam a fonte da infecção, e o Departamento de Agricultura do Colorado descartou no fim de semana a possibilidade de que os hambúrgueres de carne bovina fossem a causa.

As visitas de clientes nos EUA caíram 6,4%, 9,1% e 9,5% em relação ao ano anterior entre os dias 23, 24 e 25 de outubro, respectivamente, de acordo com uma nota da Gordon Haskett. Espera-se que a teleconferência da empresa com acionistas se concentre em quaisquer consequências do surto.

A rede de fast food foi atingida pela desaceleração das visitas de clientes nos EUA, França, Reino Unido, Oriente Médio e China, uma vez que consumidores preocupados com os preços procuraram refeições mais baratas e cozinharam mais em casa.

As vendas nos mercados internacionais caíram 2,1%, impulsionadas pela fraqueza na França e no Reino Unido, em comparação com as estimativas de uma queda de 1,21%.A receita no terceiro trimestre aumentou 3%, indo para US$ 6,9 bilhões, superando a previsão de US$ 6,8 bilhões. No entanto, o lucro líquido caiu 3%, para US$ 2,26 bilhões, ligeiramente abaixo das estimativas de US$ 2,3 bilhões.

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Com informações da Reuters e do Financial Times

Folhapress

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