A busca por atendimento pediátrico em pronto atendimentos públicos e particulares de Marília segue sendo um desafio para pais e responsáveis que recorrem ao serviço na cidade.
Famílias relatam superlotação nos plantões, sobretudo aos fins de semana, longas esperas e, principalmente no período noturno, falta de profissionais. A situação é ainda mais crítica para crianças com plano de saúde: apesar da cobertura privada, o pronto atendimento pediátrico 24 horas é escasso na cidade. Nessas condições, muitos beneficiários acabam recorrendo ao Sistema Único de Saúde (SUS), que fica ainda mais pressionado.
Atualmente, Marília conta com número restrito de unidades de atendimento pediátrico ininterrupto. O serviço funciona apenas nas duas Unidades de Pronto Atendimento (UPAs), no Hospital Materno Infantil (ligado à Faculdade de Medicina de Marília – Famema) e nos prontos atendimentos particulares da Unimed (Pronto Atendimento) e do Hapvida.
O Hospital das Clínicas (HC) mantém urgência e emergência pediátrica, além de internação, UTI neonatal e pediátrica e ambulatório. Segundo o hospital, há previsão de reforço no corpo clínico por meio de concurso público da Famema.
Principal porta de entrada do atendimento privado de pediatria em Marília, o Pronto Atendimento da Unimed já havia registrado 20.567 atendimentos pediátricos entre 1º de janeiro e o último dia 3, de acordo com o departamento de marketing da cooperativa .
“Para garantir que a qualidade se mantenha mesmo em momentos de maior demanda, além dos dois pediatras fixos de plantão 24 horas todos os dias, mantemos uma escala de apoio com um terceiro plantonista”, informou o plano de saúde.
O Hapvida, por sua vez, afirmou oferecer atendimento 24 horas para adultos e crianças. “A unidade conta com estrutura completa, incluindo pronto atendimento, exames laboratoriais e de imagem, além de consultas eletivas em pediatria, mediante agendamento prévio, de segunda a quinta-feira, em horários específicos com especialistas”, informou.
Apesar da cobertura destes dois planos, outros convênios – com abrangência na cidade – acabam não disponibilizando o mesmo serviço. E os pacientes, ainda que pagando previamente pelo atendimento, ficam na dependência da disponibilidade do especialista contratado pelas próprias instituições de saúde, o que acaba sendo parcial.
A Santa Casa, por exemplo, mantém pronto-socorro infantil das 7h às 23h e estuda a ampliação para 24 horas, mas ainda sem data definida. A unidade dispõe de enfermaria pediátrica, UTI infantil e neonatal, além de ser referência em especialidades como oncologia e cirurgia pediátrica.
O Hospital Beneficente Unimar (HBU) não tem pronto-socorro específico, mas atua como retaguarda para internações encaminhadas pelas UPAs, que são geridas pela mesma mantenedora, a Associação Beneficente Hospital Universitário (ABHU).
Ou seja, quando o paciente com plano de saúde não tem para onde recorrer na emergência, ele acaba indo parar na porta de entrada do serviço de urgência, nas unidades de pronto atendimento SUS, que acabam ainda mais pressionadas.
A Prefeitura afirma não haver escassez de atendimento de urgência, destacando a presença de pediatras 24 horas nas UPAs norte e sul. Na atenção primária, o município mantém 50 equipes de Saúde da Família e oito Unidades Básicas com pediatras.
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