Marília

Marília tem aumento de 35% nos casos de ISTs

Ação realizada para prevenção e conscientização (Foto: Divulgação)

Os casos de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) cresceram 35% no acumulado do ano em Marília até o dia 15 de outubro. Os dados foram divulgados pela Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde.

Segundo levantamento, os testes de hepatite viral tiveram a maior porcentagem de aumento, com 240%. A única redução registrada foi de confirmação de HIV.

De acordo com os dados divulgados no informe semanal de agravos de notificação compulsória de Marília, a cidade teve 116 casos de sífilis adquirida em 2021, com 154 neste ano, aumento de 33%. Os números são referentes ao acumulado de 41 semanas do ano.

As ocorrências de sífilis em gestantes cresceram 34%, com 47 registros no ano passado e 63 em 2022. Já as de hepatite viral aumentaram 240%, com cinco casos em 2021 e 17 no mesmo período comparado deste ano.

A única queda nas estatísticas divulgadas pela Vigilância Epidemiológica foi nos casos de HIV, com 20 registros no ano passado e 19 em 2022, redução de 5%.

No total dos dados, foram 188 ISTs registradas nas primeiras 41 semanas do ano em 2021 e 253 na comparação com o mesmo período de 2022, crescimento de 35%.

Amostra é coletada (Foto: Divulgação)

 

INFECÇÕES SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

As Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) são causadas por vírus, bactérias ou outros microrganismos.

Elas são transmitidas, principalmente, por meio do contato sexual (oral, vaginal, anal) sem o uso de camisinha masculina ou feminina, com uma pessoa que esteja infectada. A transmissão de uma IST pode acontecer, ainda, da mãe para a criança durante a gestação, o parto ou a amamentação.

De maneira menos comum, as ISTs também podem ser transmitidas por meio não sexual, pelo contato de mucosas ou pele não íntegra com secreções corporais contaminadas.

O tratamento das pessoas com IST melhora a qualidade de vida e interrompe a cadeia de transmissão dessas infecções. O atendimento, o diagnóstico e o tratamento são gratuitos nos serviços de saúde do SUS.

Se não tratadas adequadamente, podem provocar diversas complicações e levar a pessoa, inclusive, à morte.

Evento realizado na cidade (Foto: Divulgação)

HEPATITE B

Sexo sem preservativo, em geral, remete à gravidez ou ao risco de contrair as Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs) mais conhecidas, como sífilis e HIV, mas uma doença silenciosa e que pode levar à morte, a hepatite B, também integra essa lista.

A hepatite é uma doença viral infecciosa, que ataca o fígado e pode ser aguda ou crônica. Existem cinco tipos identificados de hepatite: A, B, C, D (Delta) e E.

A Hepatite B, na maioria dos casos, não apresenta sintomas. Por causa disso, muitas vezes a doença é diagnosticada décadas após a infecção, com sinais relacionados a outras doenças do fígado, como cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. Tais sintomas costumam aparecer apenas em fases mais avançadas da doença.

Alcyr Netto

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