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Marília implanta 3ª Residência Terapêutica para pacientes em reabilitação psicossocial

Nova unidade acolhe 10 moradores (Foto: Divulgação)

A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal da Saúde, implantou no sábado (5) a terceira Residência Terapêutica do município, destinada a pacientes que receberam alta hospitalar do Hospital Espírita de Marília. A nova unidade acolhe 10 moradores, ampliando para 30 o número de beneficiados pelos serviços.

De acordo com a Prefeitura, a cidade já contava com duas residências, uma feminina e outra masculina, ambas em funcionamento desde março de 2023, com dez moradores cada. O serviço busca garantir o convívio social, a reabilitação psicossocial e o resgate da cidadania dos pacientes. “O objetivo é garantir o convívio social, a reabilitação psicossocial e o resgate de cidadania do paciente, promovendo os laços afetivos, a reinserção no espaço da cidade e a reconstrução das referências familiares. A lógica fundamental deste serviço é a criação de um espaço de construção de autonomia para retomada da vida cotidiana e doméstica”, afirmou a médica e secretária municipal da Saúde, Paloma Libanio.

As residências terapêuticas contam com o apoio de uma equipe de saúde mental de referência, formada por cuidadores, auxiliares de limpeza, técnicos de enfermagem, entre outros profissionais. O modelo segue as diretrizes da Política Nacional de Saúde Mental e visa à desinstitucionalização de pessoas submetidas a longas internações psiquiátricas.

Em Marília, os moradores são acompanhados por profissionais do Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) Com Viver, da Santa Casa de Misericórdia de Chavantes e pela Atenção Primária para cuidados clínicos e odontológicos, conforme os projetos terapêuticos individuais.

Para o Núcleo Técnico da Saúde Mental, vinculado à Secretaria da Saúde, a implantação da nova residência representa um avanço na garantia de cuidado em liberdade. “Somente desta maneira é possível garantir direitos humanos e inclusão comunitária para aqueles que tiveram anos de suas vidas institucionalizados por estarem invisibilizados por outros governos, gestores e pela sociedade mariliense”, afirmou Adriana Magali Dezotti Batista, responsável técnica e terapeuta ocupacional.

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