Marília confirma dois primeiros casos de chikungunya no ano
Marília confirmou os dois primeiros casos de chikungunya neste ano. Um registro é importado e o outro autóctone, ou seja, contraído no próprio município. A doença é transmitida também pelo mosquito Aedes aegypti, mesmo vetor da dengue. Na região, Alvinlândia já conta com 31 casos da doença e Tupã com um.
De acordo com dados do Centro de Vigilância Epidemiológica do Estado de São Paulo (CVE-SP), são dois casos confirmados em Marília até o mês de abril, mas até o momento, a Prefeitura de Marília ainda não divulgou nenhuma informação sobre a doença no Informe Semanal dos Agravos de Notificação Compulsória.
As informações do CVE-SP são alimentadas pelas secretarias da Saúde dos municípios.
Em Alvinlândia, foram confirmados 13 casos autóctones e 13 importados, totalizando 26 casos, mas a Prefeitura de Alvinlândia confirmou que já conta com um total de 31 positivos em 2024.
Na região, ainda segundo o CVE-SP, foram registrados oito confirmados em Maracaí, dois em Lupércio, dois em Paraguaçu Paulista, um em Campos Novos Paulista e um em Ibirarema. A Prefeitura de Tupã também já confirmou um caso autóctone na cidade.
CHIKUNGUNYA
O vírus é transmitido pela picada da fêmea dos mosquitos infectados. São eles o Aedes aegypti, de presença essencialmente urbana, em áreas tropicais e, no Brasil associado à transmissão da dengue, além do Aedes albopictus, presente majoritariamente em áreas rurais, também existente no Brasil e que pode ser encontrado em áreas urbanas em menor densidade.
DENGUE
Além da preocupação com a chikungunya, Marília vive um momento de grande transmissão de casos de dengue. Segundo o Governo do Estado de São Paulo, a cidade conta com 7.611 casos da doença e 12 mortes. A Prefeitura contabiliza apenas 11 mortes.