A Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Garça instaurou nova investigação para apurar mais duas denúncias de importunação sexual atribuídas a um médico psiquiatra que atuava no Centro de Atenção Psicossocial (Caps) do município.
Com os novos registros, sobe para quatro o número de mulheres que formalizaram queixas contra o profissional na cidade. Ele também é investigado por uma denúncia de estupro e outras 14 supostas importunações em Marília.
De acordo com a delegada Renata Yumi Ono, titular da DDM de Garça, os dois novos boletins de ocorrência foram registrados nesta segunda-feira (20). As denúncias envolvem mulheres de 65 e 43 anos, que afirmam ter sido vítimas de comportamentos inadequados durante consultas médicas.
No primeiro relato, a paciente afirmou que, entre 2018 e 2019, o médico teria demonstrado atitudes consideradas inapropriadas, como abraços e gestos de intimidade que a deixavam constrangida. Em uma das situações descritas, ele teria segurado a paciente contra o corpo, inalado seu perfume e encostado a boca em seu pescoço.
A segunda mulher relatou que teria sido beijada à força durante um atendimento no fim de 2022. Ela afirmou ter entrado em estado de choque e, por isso, decidiu interromper o acompanhamento psiquiátrico.
As denúncias estão sendo apuradas pela equipe da DDM, que já havia recebido anteriormente outras duas queixas contra o mesmo profissional, também por supostas condutas inapropriadas.
A Polícia Civil informou que segue colhendo depoimentos e reunindo elementos para verificar a existência de um possível padrão de comportamento por parte do investigado. A delegada Renata Yumi Ono destacou a importância de que outras possíveis vítimas procurem a delegacia.
“É fundamental que todas as pessoas que tenham sofrido ou presenciado comportamentos semelhantes compareçam à DDM. As denúncias ajudam a fortalecer o inquérito e dão suporte às vítimas que já se manifestaram”, declarou.
O médico teve o contrato rescindido pela Associação Hospitalar Beneficente do Brasil (AHBB), responsável pela gestão do Caps de Garça, e também foi afastado de suas atividades na Unimed Marília.
A importunação sexual é tipificada no artigo 215-A do Código Penal e pode ser punida com reclusão de um a cinco anos.
Já o crime de estupro, previsto no artigo 213, prevê pena de seis a dez anos, podendo ser agravada conforme as circunstâncias. Ambos os casos dependem de investigação e julgamento para eventual responsabilização.
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