A nota média no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) entre os alunos da rede estadual de ensino em Marília caiu na maioria das escolas entre 2018 e 2019.
Entre 21 unidades escolares do Estado do município, com ensino médio, a nota geral piorou em 16 delas entre um ano e outro. Em apenas cinco houve melhora.
As informações foram obtidas pelo Marília Notícia por meio do cruzamento de dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). Veja detalhes sobre a metodologia no final do texto.
A escola que teve um aumento mais significativo nas notas médias gerais de seus alunos – incluindo objetivas e redação – foi a Professor Nelson Cabrini. O avanço foi de quase 10%, puxado principalmente pela melhoria na nota da redação.
Escola Estadual Professor Nelson Cabrini teve maior alta nas notas do Enem entre 2018 e 2019 (Foto: Divulgação)
Em segundo lugar no ranking das que mais evoluíram aparece a Escola Técnica Estadual Antônio Devisate, a Etec. Ali a nota média geral dos alunos subiu quase 6% de 2018 para 2019.
Já no ranking de desempenho em 2019 – e não de evolução entre um ano e outro – a Etec é a escola estadual com melhor nota no Enem em Marília. É a única entre as dez melhores quando também se considera as escolas particulares, como mostrou o MN nos últimos dias.
Outras escolas que registraram melhora na média geral dos alunos do ano retrasado para o ano passado foram a Professor Antônio de Baptista (aumento de 1,77%), Vereador Sebastião Mônaco (0,18%) e Professora Maria Cecília Ferraz de Freitas (0,04%).
Etec é a escola estadual com melhor nota no Enem em Marília (Foto: Divulgação)
Pioras
Em todas as outras houve piora no desempenho geral dos alunos. A piora foi mais sentida na Professora Reiko Uemura Tsunokawa, em que houve uma queda na média geral de 11,91%.
A segunda maior piora do desempenho na rede pública foi sentida no Centro Estadual de Educação de Jovens e Adultos Professora Sebastiana Ulian Pessine, com queda de 9,46% na média geral.
Também tiveram uma piora acentuada as escolas estaduais Professora Ruth Mamede de Godoy (-5,07), Professora Amélia Lopes Anders (-6,13%), Professora Sylvia Ribeiro De Carvalho (-6,47%), Maria Izabel Sampaio Vidal (-6,49%), Jardim Alcir Raineri (-7,61%) e Professora Oracina Correa de Moraes Rodine (-7,73%).
Maria Izabel Sampaio Vidal, localizada no distrito de Padre Nóbrega, foi a escola estadual com o pior desempenho em relação à média geral, com nota de 449,93. A mesma unidade escolar também obteve o pior desempenho na redação, com nota média de 420.
Maria Izabel Sampaio Vidal foi a escola estadual com o pior desempenho em relação à média geral (Foto: Divulgação)
Metodologia
O ranking oficial deixou de ser publicado pelo Governo Federal em 2017, mas as informações sobre o desempenho de cada escola seguem sendo divulgadas no formato de microdados.
A reportagem tabulou as informações referentes aos anos de 2018 e 2019 – divulgados nas últimas semanas.
Foram levadas em conta algumas questões metodológicas para fazer o levantamento. Só foram considerados, por exemplo, os alunos que prestaram o Exame e estavam cursando o terceiro ano do ensino médio.
Também só foram consideradas as notas dos alunos que estiveram presentes em todos os dias de provas e não zeraram em nenhuma delas, tanto nas objetivas, quanto na redação.
Escola Professora Reiko Uemura Tsunokawa teve a pior queda entre um ano e outro (Foto: Reprodução/Google)
São critérios parecidos com o utilizados no ranking da startup Evolucional, que presta consultoria sobre Enem para escolas. A reportagem, com o recorte feito em relação a 2019, chegou aos mesmos resultados pela empresa especializada.
A diferença é que a Evolucional corta do seu ranqueamento as escolas com menos de 10 alunos prestando o Enem.
O MN manteve esses casos no cruzamento de dados para obter um panorama de toda as escolas que oferecem terceiro ano do ensino médio na rede pública local.
Apenas uma escola foi excluída da relação, a Monsenhor Bicudo, pois constam dois diferentes cadastros referentes a esta unidade escolar nos microdados do Inep, com mesmo endereço, e matrículas referentes a ambas.
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