A Justiça de Marília marcou, em caráter de urgência, uma audiência de conciliação que pode alterar o cronograma de retirada dos camelôs instalados na área da ferrovia, na região central da cidade.
A Vara da Fazenda Pública atendeu a um pedido da Prefeitura para tentar um acordo que estabilize a situação, diante do fim iminente do prazo para desocupação e da necessidade de apresentar uma nova área para realocação dos comerciantes.
O encontro foi agendado para a próxima terça-feira (16), às 15h, em sessão presencial que reunirá representantes da administração municipal, da concessionária Rumo Malha Paulista e dos próprios comerciantes.
O objetivo é discutir possíveis termos que permitam adiar o despejo e viabilizar um plano de mudança mais organizado para os vendedores ambulantes que ocupam o antigo pátio ferroviário no Centro.
A ocupação vem sendo alvo de disputas judiciais há anos. A ordem de despejo original, no entanto, foi emitida em maio de 2025, com prazos estabelecidos em audiências anteriores para que os camelôs deixassem o local.
Em junho, a Justiça chegou a autorizar uma prorrogação, resultado de uma audiência de conciliação que definiu datas e compromissos entre a Prefeitura e as partes envolvidas. Um novo pedido de extensão, porém, foi negado em outubro, quando o Judiciário ressaltou que eventuais mudanças dependiam, em grande parte, da concordância da Rumo Malha Paulista.
A concessionária alega que precisa recuperar o trecho da ferrovia, considerado estratégico para obras e futuras operações logísticas, incluindo serviços de limpeza e infraestrutura. Para a empresa, o cumprimento do cronograma é essencial para o andamento desses planos.
A Prefeitura, por sua vez, afirma estar trabalhando para encontrar uma área alternativa capaz de abrigar os camelôs de maneira adequada, com propostas em discussão interna para apresentação à Justiça. O limite legal para a mudança segue definido para 1º de janeiro de 2026, conforme acordos anteriores do processo.
A audiência desta semana surge como uma tentativa de ganhar tempo e dar mais definição à transição dos comerciantes, evitando um despejo abrupto e prejudicial às famílias que dependem do comércio informal na região.
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