Polícia

Jovem acusa médico de tocar seu pênis durante atendimento na rede pública

Um ajudante geral de 22 anos procurou a polícia na tarde desta quarta-feira (22) para relatar um possível caso de importunação sexual durante atendimento médico, em uma unidade de saúde da zona sul de Marília.

Conforme apurou a reportagem do Marília Notícia, relato chegou à polícia por volta das 15h30 e reporta fato que teria ocorrido na manhã do mesmo dia.

O jovem contou à polícia que foi à unidade de saúde por volta das 11h, devido a sintomas de dengue que estariam insistentes e gerando preocupação.

De acordo com o relato registrado pela Polícia Civil, durante a consulta o profissional de 38 anos teria tocado o peito e, em seguida, a região genital do paciente, sob a justificativa de que os sintomas poderiam estar relacionados aos rins.

Ainda segundo o jovem, o médico supostamente teria feito comentários pessoais e solicitado que ele mostrasse o órgão genital, o que foi recusado.

O paciente afirmou ter se sentido desconfortável e constrangido, e relatou que a situação não foi presenciada por terceiros. Ele também disse que precisou reagir de forma mais ríspida para que a consulta fosse encerrada.

A Polícia Civil registrou o caso como possível crime de importunação sexual, previsto no artigo 215-A do Código Penal. O médico citado deverá ser ouvido, assim como possíveis testemunhas.

Procurada pelo MN, a Prefeitura de Marília informou que está “acompanhando o caso e que irá averiguar a situação junto à unidade de saúde”. A administração municipal declarou ainda que “tomará todas as providências necessárias”.

Caso Rafael Pascon

A denúncia foi registrada no mesmo dia em que a Polícia Civil prendeu o psiquiatra Rafael Pascon dos Santos, alvo de investigações por múltiplas acusações de importunação sexual e estupro.

Segundo a polícia, mais de 20 mulheres relataram condutas criminosas atribuídas ao médico, além de dois supostos casos de estupro consumado. Os episódios teriam ocorrido tanto em consultório particular quanto em unidade pública de saúde — o Centro de Atenção Psicossocial (Caps) de Garça.

Pascon foi preso por meio de mandado de prisão preventiva e permanece à disposição da Justiça enquanto o inquérito policial está em andamento.

Carlos Rodrigues

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