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Irmã de menino raptado pela própria mãe faz apelo no Facebook

A jovem Flávia Sayuri Saito, de 19 anos fez um apelo no Facebook pedindo para que a mãe que traga seu irmão, Gustavo Saito de apenas 9 anos, de volta para casa. Claudia Matame, mãe dos dois, deveria ter devolvido o menino ao pai (que tem a guarda) no domingo, dia 13 de julho, à noite.

Veja o desabafo:

“Mãe, se você estiver lendo isto, saiba que mesmo depois das suas escolhas inconsequentes que trouxeram sofrimentos aos seus três filhos, continuarei te honrando pelo resto de minha vida, afinal é isto que o Senhor me ordena e é isto que eu com o meu livre arbítrio quero! Você é minha mãe e nunca deixará de ser!
Confesso que no princípio eu estava com muita raiva de você, minha mãe. Fui alimentando este sentimento autodestrutivo em mim. Meus amigos que me acompanharam de perto sabem o quanto sofri, o quanto doía e a cada momento pronta para desabar em prantos novamente, que eu passava o dia chorando, sem comer e dormir por conta da preocupação e angústia de não saber onde e como se encontra o meu pequeno Gudinho.
No entanto, Deus mais uma vez com sua misericórdia e graça infindável trouxe ao meu encontro amigos maravilhosos que com toda a sabedoria me mostraram outra opção, o amor. Onde antes habitava sentimentos de vingança, ódio, repulsa, indiferença, agora floresce vida de amor, e com o amor veio a compaixão, a paz, paciência e a sabedoria pra lidar com as situações.
Assim como Deus colocou amor em meu coração, espero que ele faça o mesmo com as outras pessoas. Não, não me sinto agradável ouvir as pessoas falando de você, mas não posso controla-los. Assim como não posso controlar as suas escolhas e atitudes. Cada uma toma suas próprias decisões e enfrenta as consequências por cada uma delas.
Sabia mãe, que lagrimas escorre dos meus olhos a cada momento que vejo as coisinhas dele aqui em casa? A chuteirinha dele, os brinquedos, o yakultinho dele na geladeira, etc. Fui na igreja e não consegui entrar por que não queria que as pessoas me vissem chorando. Chorei por não ver ele no meio das crianças que estavam indo pra salinha com as tias. Chorei porque sinto falta dele a cada instante do meu dia.
Pra quem que vou gritar pra desligar o desenho e vir almoçar? Como vou gritar do carro, “Anda Gustavo!! Estamos atrasado pro culto!”, enquanto ele dá aquela ultima enrolada pra pegar o chiclete dele? Quem que eu vou agarrar e dar uns apertos e beijos forçados? Quando vou poder ver o meu gorduxeiro de novo?
Mãe, eu te imploro!!! QUERO O GUDINHO DE VOLTA!!! Por favor…
Mãe, me traz ele, quero vê-lo!!!
Já disse, vou dizer de novo:
Não importa quando, onde e como, mas vou encontra-lo!!!
A nossa saudade é imensurável.”

Flávia e o irmão
A mãe que fugiu com o garoto
Adão e Gabrielli

O CASO

O casal  Cláudia Matame e Adão de Brito é acusado de sumir com os filhos dos casamentos anteriores em Marília. A dupla é investigada pela Polícia Civil, que acredita que o desaparecimento de Gabrielli, de 7 anos e Gustavo, de 9 anos tenha sido planejado.

Um boletim de ocorrência foi registrado no plantão policial como subtração de incapaz – quando um menor de idade é retirado de quem tem a guarda. Gabrielli e Gustavo sumiram após o final de semana em que os pais divorciados poderiam passar o tempo estipulado com eles.

Hellen Rodrigues de Oliveira e Kolto Tokio Saito são os pais que têm a guarda dos menores e se conheceram na delegacia, descobrindo a infeliz coincidência. Claudia (ex-mulher de Kolto) e Adão (ex-marido de Hellen) estavam tendo um relacionamento amoroso. A polícia suspeita de que os dois tenham fugido com as crianças para formar uma nova família. Quando procurados Claudia e Adão já haviam abandonado o emprego, casa e não atendem mais o telefone.

O garoto Gustavo deveria ter retornado para casa no domingo à noite. Na verdade ele é filho biologicamente somente da mãe Claudia, que teve o menino em outro relacionamento, mas Tokio é quem cuidava legalmente da criança. No caso de Gabrielli, já não é a primeira vez em que o pai faz isso. No ano passado, ele teria ficado dois meses com a criança, descumprindo uma ordem judicial. Gabrielli só voltou para casa após a polícia encontrar a menina em São Bernardo do Campo.

Qualquer informação sobre o caso, entrar em contato com a Polícia Civil.

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